Aprendi neste módulo que aquela percepção que tinha quando criança de querer que minha família fosse diferente, igual do amiguinho, que a mãe ou o pai do coleguinha eram os pais que eu queria ter, enfim, que isso era a forma que eu fazia a leitura do meu sistema familiar e também de não aceitá-lo.
Não adianta pintar bonito a superfície da vida, temos que ter um olhar realista. Toda família tem problemas, desarmonias e suas próprias características. Somos únicos enquanto família também. Temos a mãe e o pai que precisamos ter, e é preciso constelar para não carregar o que não mais é necessário.
Muitas vezes nos damos conta de que alguns fatos ocorrem no nosso contexto e que, sem saber, somos peças que carregam essas características, perpetuando os acontecimentos na família.
Não somos vitimas, somos ajudantes, contribuímos para que nosso sistema se mantenha e se perpetue.
Somos leais!
E podemos perceber os emaranhamentos aos quais estamos conectados e construindo, que nem sempre são bons e gostosos, através de nossos sentimentos e emoções desalinhadas.
Ações de irritação súbita e repentina que percebo em mim, mas também no meu companheiro, rompantes agressivos e reações de pouco afeto, dificuldade de ser afetivo comigo, não compartilhar suas percepções e sua rotina fora de casa, etc.
Aos poucos vamos tomando consciência e identificando os desajustes, para então poder trabalhar e melhorar.
Lindos ensinamentos. Gratidão!