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OLHANDO PARA OS EXCLUÍDOS

OLHANDO PARA OS EXCLUÍDOS
Fabiana Judite Nascimento Beloti
jun. 22 - 3 min de leitura
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Sintomas frequentemente olham para uma ou mais pessoas excluídas ou tragédias que já aconteceram antes na família. Pessoas esquecidas ou eventos voltam sob a forma de sintomas físicos.

O padrão de repetição seguirá, de forma anestesiada no movimento igual, e provavelmente com seus mesmos resultados, de mesmice, tédio, sofrimento, cansaço, sensação de estar perdido no mesmo lugar e fracasso.

O padrão familiar é um traço de pertencimento ao sistema, mas também, por vezes de uma tarefa não realizada que precisa de reconhecimento um lugar um perdão uma reconciliação.

Por meio da terapia sistêmica familiar percebe que muitas vezes nesta repetição há lealdades sistêmicas invisíveis presentes. Estamos fazendo algo por alguém. Resgatando um traço, trauma, “dívida” familiar que há muito aguarda reconhecimento solução. Caso tal reconhecimento não seja realizado por uma geração, o padrão associado a essa tarefa seguirá para próxima, e próxima geração até que ela seja enfim reconhecida.

Sonhos e pesadelos tem a função de chamar atenção da pessoa para algo que ela se recusa a ver.

É através dos sonhos que nossa alma se expressam ela fala, chora, grita, ataca, luta, conquista, foge , morrem, mata e se alegra.

Assim como os sonhos os contos de fada também se expressam na nossa vida.

No livro “Ah, que bom que eu sei!", a visão sistêmica nos contos de fadas” de Brigitte Gross e Jakob Schneider, as repetições de destino, por meio da escolha dos episódios literários significativos num roteiro de vida são amplamente demonstrados  que eles sempre estiveram presentes nas famílias. É através deles que a cultura familiar vai sendo passada e permite à criança encontrar um lugar seguro de desenvolvimento juntos aos pais aos avós e ao sistema familiar  e depois solucionados em Constelações Familiares.

Não estamos interessados em julgar o pai, a mãe, as crianças, a expulsão ou atos que levaram a tal dinâmica, mas em ver a repetição do roteiro e como isto afeta a pessoa porque muitas emoções ficam pendente por séculos esperando serem vividas.

O amor cego é aquele que não olha nos olhos daquele que segue, e assim repete o mesmo destino recriando a mesma fatalidade para incluir quem não é visto.

O amor que enxerga, olha nos olhos e por isso é incapaz de repetir o enredo, porque não quer colocar mais uma pedra em cima da dor do seu parente esquecido.

Com essa conclusão, e considerando que o comportamento humano é algo fascinante para mim.

Passei a observar mais e a questionar os envolvidos em conflitos. Minha primeira preocupação foi a de entender quando uma situação de conflito recai sobre determinada pessoa.

Observei que nas voltas da vida, ás vezes encontramos malvadas disfarçadas de fadas.

Olhe com empatia e compaixão para as malvadas que você encontrar, elas estão por alguma razão revelando para você quem realmente são, na realidade é o que têm para oferecer.

“A cura pode surgir quando olhamos os excluídos com amor e quando os reconhecemos”.

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