Quem se importa, serve. Serve quem se importa.
Quando eu conheci Olinda Guedes, através do curso Florais de Bach , ela sempre pediu a empatia e o respeito pelo cliente, assim como o não julgar, o não criticar das atitudes para então poder realizar o cuidado com o cliente.
E eu sempre tive isso comigo.
Quando eu terminei o curso, busquei por mais e me vi de frente com as constelações que até há uns dois anos eu não tinha ideia do que era.
Eu me vi em um desafio, já que eu não tinha a ideia de quem era Bert Hellinger ou sobre análise transacional ou epigenética.
Resolvi não me questionar sobre fazer ou não e decidi ir em frente e assim me inscrevi.
Ai que mundo diferente.
Sim.
Pensar em possibilidades que até então não se cogitava, olhar para o cliente e ir além, em busca de seus antepassados, em busca de sua história, da árvore genealógica para explicar o seu presente.
Imagina como eu fiquei boquiaberta com tantas descobertas pessoais e transgeracionais!
Quantos insights tive tanto nas aulas gravadas , quanto nas aulas online e ainda acontece e bastante.
Descobri o porquê me casei com o marido que tenho, já que em comum, temos antepassados do Ceará e pelos nossos sobrenomes, temos quase certeza que somos de Portugal.
O que não vamos estranhar já que nosso estado foi uma colônia portuguesa.
Descobri o quanto amo meus pais, os respeito, os sirvo e que por muito tempo fui leal a eles; e quando decidi honra-los mais e seguir minha vida, eu amei uma outra pessoa e me casei e que hoje temos uma família linda.
Entendi porque foi importante perdoar meu irmão, para então meu coração seguir o caminho da felicidade.
Quando cheguei ao último módulo; ali percebi , que temos regra para viver em manada e assim ajudar o outro:
- Você só pode oferecer aquilo que você tem e pedir somente aquilo que necessitar;
- Tomar a realidade como ela é assim como considerar suas circunstâncias;
- Tratar o outro como adulto e responsável;
- Ouvir o cliente e suas queixas levando em conta todo o sistema;
- Não julgamento.
Com isso, adota-se não só uma profissão, mas um estilo de vida ;onde o outro percebe que você mudou em suas atitudes, quando deixa de gritar ou apontar o dedo e passa a ouvir tudo e simplesmente não participar da decisão alheia.
Principalmente no que remete as questões entre pais; como os meus pais, onde eu me via no meio das brigas e acabava me envolvendo e trazia para minha casa e descontava em minha família.
Hoje, apenas observo e digo que as únicas pessoas que podem resolver a situação são os dois, porque eu não posso fazer parte do que não me pertence e o que eu podia fazer era aconselhar a se ouvirem mais e conversar.
Quando eu comecei a ter esta atitude, eu já não descontava mais em casa, na minha família; meu corpo ficou mais leve, meus desentendimentos desapareceram e nunca mais chegaram as discussões até mim.
As vezes ,eles comentam, mas já não o fazem de uma forma que eu deva dizer algo em defesa de um contra o outro e assim a minha vida está seguindo adiante.
Tenho adotado a mesma postura em relação aos meus sogros ,porque no começo eu sempre dizia que só ligavam para nós quando precisavam e isso me chateava; com o tempo ,comecei a ver por outro lado.
Decidi não mais reclamar com meu esposo e a nossa vida começou a seguir a diante, porque comecei a compreender que precisamos honrar os nossos pais para irmos além e eu tenho dito a muitos amigos que inclusive já fizeram constelações com outros consteladores.
Mas eles dizem que não melhoram a situação e depois que falei da importância de olhar os pais, os avós e todos os seus antepassados com amor, com sabedoria e a não exclusão no sistema, eles sentiram uma nova mudança, uma melhoria em suas vidas e com isso a minha também melhorou.
Gratidão.
#MÓDULO 08