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ORDENS DA AJUDA

ORDENS DA AJUDA
tania Monteiro Lopes
abr. 26 - 3 min de leitura
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Nós, seres humanos, dependemos, sob todos os aspectos, da ajuda de outros. Só assim podemos nos desenvolver. Ao mesmo tempo, precisamos também ajudar os outros.

Via de regra, a ajuda é recíproca, como por exemplo entre parceiros. Ela se ordena pela necessidade de compensar. Quem recebeu de outros o que deseja e precisa, também quer dar algo, compensando assim a ajuda.

É o princípio da compensação atuando sobre nós de modo amplo e irrestrito. Uma força atua sobre nós no sentido de retribuirmos. Por isso nos sentimos bem em ajudar, porque ajudar significa “recebi tanto e então posso passar adiante”.

A ajuda, por si só, é eficaz quando é permeada por um movimento do coração, da admiração, da boa percepção e da humildade. Só assim a ajuda libera. Ajuda significa um profundo interesse na felicidade do outro.

A primeira ordem da ajuda consiste, portanto, em dar apenas o que se tem e somente esperar e tomar o que se necessita.

A primeira desordem da ajuda começa quando uma pessoa quer dar o que não tem, e a outra quer tomar algo que não precisa. Ou quando uma pessoa espera e exige da outra algo que ela não pode dar, porque não tem.  Também ocorre quando uma pessoa não pode dar algo, porque isso tiraria da outra algo que só ela pode ou deve carregar e fazer. Portanto, existem limites no dar e tomar.

A segunda ordem da ajuda é nos submetermos às circunstâncias e somente interferir e apoiar à medida que elas permitirem. Essa ajuda é discreta e tem força. Para muitos ajudantes, pode ser que o destino do outro pareça ser difícil e por isso querem mudá-lo. Entretanto, muitas vezes, não porque o outro precise ou queira, mas porque os próprios ajudantes não conseguem suportar esse destino.

O querer ajudar contra as circunstâncias enfraquece tanto o ajudante quanto aquele que espera ajuda ou a quem ela é oferecida, às vezes, é até mesmo imposta.

Todas as relações influenciam as nossas vidas. Nenhum relacionamento é neutro: ele ajuda ou ele atrapalha, ou nos fortalecemos ou enfraquecemos.

Os relacionamentos que curam nos tornam mais unidos. Ajudar significa crescermos juntos. “Agora você deve um pouco para mim e quando deixo você me ajudar recupero meus créditos”. Ajudar significa oferecer o que já se recebeu, significa pensar em “nós” e deixar de pensar no “eu”. Quando ajudar significa querer concertar o outro ou a sua realidade, a ajuda já fracassou.

Quando o ajudar é mobilizado pelo “nós”, todos se fortalecem, ninguém se sobrecarrega. Quando alguém está cansado de ajudar significa que “ajudou errado”, quis carregar pelo outro.

Muitas vezes, desejamos a ajuda. Porém, o que verdadeiramente desejamos é a aprovação de nossos pais, é sermos aceitos incondicionalmente para encontrarmos a nossa alegria e a nossa força. Normalmente, essa é a primeira ajuda que queremos e enquanto não a encontramos, permanecemos crianças, dependentes e carentes.

#Mód. 8

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