“Pertence às ordens do amor entre pais e filhos, em primeiro lugar, que os pais deem e os filhos tomem.
Os pais dão a seus filhos o que antes tomaram de seus pais.” Hellinger, página 34, 2019.
Quando tomamos nosso lugar de forma correta em nosso sistema familiar, vivemos felizes, precisamos seguir a ordem para vivermos em prosperidade. Como inconscientemente somos leais aos pais, colocamos os pais à frente da nossa própria felicidade.
É desta forma que nosso cérebro processa o amor imenso que sentimos por nosso sistema familiar.
Somos leais aos nossos pais e antepassados fazendo tudo aquilo que está vivenciado nas memórias do sistema transgeracional como uma regra.
Uma lei, ensinamentos coberto de inverdade, camuflado por discursos trazidos por muitas gerações como verdade absoluta que nunca pode ser desmentida ou desvelada.
Por isso, não podemos tomar tudo que trazemos dos nossos antepassados como algo saudável, devemos ser desleal em algumas situações, pois muitas vezes estamos emaranhados, em sofrimento que não são proporcionais ao contexto que vivemos.
Como também não são nossos, essa compreensão é muito importante que tenhamos para sair dos emaranhamentos que nós colocamos.
Compreender que honrar nossos antepassados não é seguir cegamente todo o sofrimento vivenciado por ele.
Precisamos ver, honrar, amar, mas seguir nosso destino individual sem emaranhamentos, pois somos um ser único com uma história que não precisa ser a repetição dos padrões familiares, mas sim o completar da história.
