Antes da felicidade a lealdade. No aparente do aparente, isso parece meio sem sentido. Porém, faz todo sentido quando se entende que, em se tratando do relacionamento do individuo para com os que vieram antes, seus pais, seus avós, seus bisavós e penta avós. essa lealdade inconsciente está sempre presente, pois todos nós desejamos ser aceitos, desejamos pertencer.
Quando nos conscientizamos dessa Lei sistêmica do Pertencimento, tudo fica claro.
Agora eu sei que para a cura em qualquer esfera, não só na saúde como em todo o viver, nos relacionamentos, na convivência com todo o entorno, tem de se levar em conta que percebemos desde a infância as diferenças entre a família a qual pertencemos e as demais.
Toda família tem questões, dores e problemas que precisam ser trabalhadas, para que todos que vieram antes e também os nossos descendentes, possamos seguir a jornada da vida de forma saudável, próspera e feliz.
Até que nos conscientizemos desses sofrimentos, nós repetimos dores e sofrimentos dos nossos ancestrais, para que possamos curar o que está a espera.
Como podemos entender e curar esses infortúnios?
Com intervenções terapêuticas sensoriais, assumindo como modo, como estilo de vida essa forma sistêmica de viver, deixando de lado essa visão de que devemos somente tratar os sintomas, eliminá-los.
Todos precisamos entender as mensagens que esses sintomas nos trazem e transformar, ressignificar seus efeitos em nossas vidas e fazer uso desse recurso maravilhoso para alcançarmos nosso equilíbrio.
Um bom exemplo sobre lealdade cega ao sistema, é quando abrimos mão de desejos e sonhos para agradarmos, para não desapontarmos nossos pais por temermos o risco de não sermos aceitos, e não sermos aceitos pode significar exclusão do clã.
Por que não podemos ser um pouco desleais? Falo de sermos desleais vez ou outra, pois os pontos de vista dos pais tem sim valor, mas nós também precisamos escolher nosso próprio modo de viver , termos as nossas escolhas pessoais.
Somos leais quando fechamos os olhos para o sucesso, o bem estar financeiro, por exemplo, porque desejamos ardentemente honrar o pai que faliu, o avô que não funcionou de forma financeira e morreu pobre. Porém, acredito que possamos honrá-los por intervenções sistêmicas sensoriais e fazer diferente.
Dentro deste contexto, podemos usar as intervenções sistêmicas sensoriais como chave para sairmos dessa roda de samsara e florescermos, passando para nossos descendentes a abundância, sempre honrando os nossos ancestrais permanentemente em nossas vidas.
Com isso, obteremos curas fantásticas e assumiremos como estilo de vida a abordagem sistêmica, a terapia sistêmica ao trabalhar as nossas questões .
#mod 2#lealdade#felicidade#amém