Crescemos e aprendemos a ficarmos atentos aos sintomas quando eles surgem, principalmente se aparecerem nas crianças e idosos, e que devem ser combatidos antes mesmo que se instalem.
Tidos como vilões, os sintomas na visão sistêmica são bem recebidos, pois sempre trazem uma mensagem e um direcionamento para onde devemos olhar.
Todo sintoma tem sua origem em alguma memória pessoal ou transgeracional, que se manifesta ao menor estímulo semelhante a situação inicial que o originou.
E como temos essa crença de combatê-los de frente, muitas vezes nos automedicamos, afim de cessar o que precisamos ver.
Ressalto que é sempre muito importante ter um acompanhamento médico do especialista da área, bem como ser assistido por um terapeuta sistêmico, que possa analisar e mensurar através das métricas sistêmicas qual a origem daquele sintoma que se apresenta.
Muitas vezes, esse sintoma é reflexo de situações não vistas e não curadas em outras gerações da família.
Não olhar para um sintoma é jogar para debaixo do tapete a oportunidade de curar algo que o corpo físico grita por socorrer. Devemos, com muito respeito e comprometimento, ver e compreender a origem daquela doença, para que as gerações seguintes possam viver mais livres, leves e saudáveis.
Que os sintomas possam ser vistos como oportunidades de cura.
Os remédios e os tratamentos médicos sempre são bem-vindos e necessários, bem como o acompanhamento do lado emocional que influencia diretamente no resultado de qualquer tratamento.