Desconhecido por muitos, porém com uma diferença imensa.
Deveria ser de conhecimento de todas as pessoas: que todos os pais são genitores, mas infelizmente, nem todos os genitores são pais.
O ciclo do amor é quebrado quando há um vinculo de amor interrompido na infância, onde os próprios pais não tiveram pais e ficam esperando esse amor chegar.
Não podemos oferecer aquilo que não experimentamos, que não recebemos e que não temos. Por isso nem todas as pessoas conseguem maternar e paternar.
Estão acorrentados nos seus próprios traumas, na sua própria falta, perdidos dentro do seu próprio vazio.
O indivíduo que oferece a carga genética e coloca outra pessoa no mundo é o genitor(a), uma tarefa relativamente simples.
Agora...
ser pai e mãe não é uma tarefa fácil, exige muita doação e amor de graça, porém onde há amor, os deveres são cumpridos com alegria e os direitos são reconhecidos nessa mesma alegria.
Pais são aqueles que oferecem amor de graça, que têm participação constante na vida dos seus filhos, no âmbito moral, cultural, ético e psicológico.
São aqueles que proporcionam uma infância feliz e segura, aqueles que defendem com unhas e dentes seus filhos, aqueles que estão presentes, que pegam na mão e ensinam andar. Não o andar com as pernas, mas o andar para a vida.
Genitores entregam a vida, já os pais, além de entregar a vida, contribuem para formação dos filhos, brincam, ensinam, participam. São aqueles que asseguram que seus filhos tenham as condições simples e raras da vida: o acalanto de um colo, o abraço apertado, a infância feliz.
Para as pessoas que tiveram apenas genitores, saibam que foi o suficiente.
O mais importante foi entregue: a vida.
Tudo ou mais, agora você consegue alcançar.
Aqui, fica a gratidão pela vida, pela oportunidade de habitar em um corpo físico e vivenciar este plano terreno.
Aqueles que tiveram pais, a gratidão pela vida e sempre um tantinho mais, afinal é uma bênção poder experimentar esse amor verdadeiro que provém dos pais.
“Dever sem amor pouco pode. Somente o amor o torna enriquecedor e belo” – Bert Hellinger