Sabe aquela necessidade de ser visto e aprovado por todos? Queremos ficar bem na fita, e assim, nem percebemos o que realmente queremos para nós mesmos. Criamos um personagem, muito mais focado na satisfação dos outros, do que na nossa.
Aqui existe um padrão bem claro, que não está sendo visto:
A dor da exclusão.
Pessoas que querem agradar aprenderam desde cedo a tentar de tudo, para se sentir pertencentes, principalmente na família. Aqui, algumas dinâmicas podem ter ocorrido:
- tentar se sobressair em relação aos irmãos, e não conseguir;
- buscar harmonizar a família, e aí a pessoa atua como bombeiro, para que não haja discórdia;
- talvez tenha havido uma sensação de rejeição profunda, e então partimos para mostrar: eu preciso ser visto!
Porém, a dor da exclusão é sempre maior do que nossa capacidade de se sentir aprovado, e então, nunca estamos satisfeitos. Mesmo quando percebemos que somos queridos, uma voz interna diz:
“Não! Você não está fazendo o suficiente!”
Dizemos, na constelação, que é importante incluir o que está sendo excluído. Se eu me sinto rejeitado, é preciso, em algum momento de lucidez, dizer: “sim! Sou excluído, e nada do que eu faça, irá mudar isso!”
Abraçar quem somos, com nossas dores e sombras é o importante passo para amadurecermos. A vida é - ou foi - muito cruel. E nós sobrevivemos a tudo isso. O que passou não pode ser mudado. Se nós deixarmos de querer aprovação dos pais, irmãos, família, deixaremos também de exigir isso dos namorados, chefes, amigos, etc.
Assim, é imprescindível parar. Parar de querer agradar. Conscientemente, deixar de fazer pelos outros. Voltar os olhos para si, e se perguntar: como posso agradar a mim mesmo? O que me faz feliz?
Talvez você perceba que, quanto mais brilhar, mais poderá influenciar em sua volta, de forma positiva. E aí não haverá esforço. Você não quer mais agradar os outros. Brilhará, naturalmente. E se alguns - sempre haverá - não entenderem, tudo bem. O que importa?
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