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PESSOAS FELIZES ACOLHEM A FELICIDADE DOS OUTROS

PESSOAS FELIZES ACOLHEM A FELICIDADE DOS OUTROS
Ana Lucia Felicio
mai. 15 - 5 min de leitura
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A experiência do bebê com os seus sentimentos é conteúdo fundamental e importante em sua vida. São as primeiras emoções, impressões e sensações vividas que o indivíduo carrega pela vida inteira. Toda vivência inicial coloca no subconsciente do ser humano em desenvolvimento o “repertório de amor”, ou, de falta de amor.

O que "faz o amor dar certo" é o sentimento de pertencimento por ter sido amado, cuidado, zelado. É o sentir-se importante pelo que se é. O contrário disso: o sentimento de ter sido rejeitado, negligenciado, desprezado ou descuidado, pode levar uma pessoa, de forma profunda, para o insucesso e fracasso na vida.

A pessoa quando se sente plena de amor sabe expressar doçura, ser gentil, colocar limite e sabe do que precisa na vida para ser feliz e contribuir para que os outros se sintam felizes também. 

Muitas crianças que experimentaram o “vínculo de amor interrompido", ou seja, que não receberam amor suficiente, podem expressar-se na vida de forma áspera, agressiva, carente, melancólica, reativa, triste e infeliz.

Contudo, há pessoas que receberam o amor suficiente de seus pais, porém, às vezes, estas pessoas carregam memórias transgeracionais  de seus sistemas familiares, devido as situações traumáticas, como por exemplo, nos casos onde acontece abusos, exclusões, ou abandono, que algum antepassado do sistema tenha sofrido.

Portanto, para que o amor dê certo, ou não, a causa pode estar presente  na memória da infância pessoal do indivíduo, ou, pode estar na memória  raiz proveniente de seus antepassados.

As dinâmicas sistêmicas, e intervenções terapêuticas, tem o objetivo principal de “tocar o coração” das pessoas, a fim de abastecê-las do amor que por ventura um dia lhes faltou.

Uma pessoa plena de amor tem em si o potencial para relacionamentos e parcerias saudáveis. Sabemos que em todos os tipos de relacionamentos, a motivação principal para que o mesmo dê certo é quando cada uma das pessoas  envolvidas neste relacionamento estiverem, antes de tudo, felizes consigo mesmas. 

Pessoas felizes acolhem a felicidade dos outros. Pessoas infelizes não suportam a felicidade alheia, pois, sentem-se incomodadas, ficam com inveja, demonstram ciúmes e inseguranças na relação.

Pessoas de “relacionamentos conjugais disfuncionais tornam-se disfuncionais por natureza”, e geralmente, essas pessoas tendem a contrair relacionamentos e cônjuges disfuncionais também. 

Conforme nos diz a Mestra Olinda, muitos relacionamentos são idênticos a “um poço de confusão”. Nada funciona adequadamente. Há muitos sofrimentos e emaranhamentos que precisam ser resolvidos.

A base dos relacionamentos é o saber cuidar-se em todos os sentidos: aparência pessoal, higiene, expressão verbal, respeito por si e pelo outro. Bons relacionamentos demonstram o interior das pessoas e o quanto cada um/a está reconciliado com a vida e com o seu sistema familiar.

Quando uma pessoa está plena de si ela consegue vivenciar o princípio do equilíbrio: o dar e receber. Só assim é possível uma relação de reciprocidade, ambos cuidando de si e um do outro, deste modo o relacionamento se mantém firme, consistente e saudável.

No livro "Além do Aparente", a Mestra Olinda aborda sobre três pilares fundamentais de relacionamento conjugal: “amor do coração; amor da sexualidade e amor à vida”

No primeiro pilar: o amor do coração consiste no amor verdadeiro de um para com o outro, com disponibilidade e empatia, cada um sabe fazer pelo outro aquilo que o outro ama, aquilo que o outro prefere, ou seja, aquilo que faz o outro se sentir bem.

O segundo pilar refere-se ao amor da sexualidade: nesse quesito é de fundamental importância a alegria e o prazer mútuo, de forma equilibrada e saudável.

O terceiro pilar: é o amor à vida. Esse amor refere-se “a eterna aliança entre o masculino e o feminino”. O casal necessita ter algo em comum, onde sela-se o amor gratuito.  Amor esse que pode ser vivenciado através dos filhos que o casal decida ter e cuidar ou, através de uma missão em conjunto, uma ação altruísta, afim de levar a vida e o amor adiante.

Em situações onde o casal decide-se pela separação ou divórcio, é importante que os filhos percebam que seus pais comportam-se como pessoas adultas, com respeito e empatia de um para com o outro.

Quando um pai ou uma mãe não consegue respeitar seu cônjuge, isso acaba por gerar sérias consequências,  tanto na vida do casal, quanto na vida dos filhos.  

Nenhum filho/a consegue ser feliz sem que antes perceba que seus pais são felizes. É de suma importância que os pais e mães  saibam amar e respeitar-se mutuamente diante de seus filhos, mesmo quando estão separados.

Conforme ouvimos nas aulas desse módulo: “em toda separação a pessoa deveria fazer um ritual de despedida considerando o seguinte intuito: “eu te amo, eu te agradeço, eu te abençoo, siga em paz”. Com esse respeito e propósito, abre-se possibilidade e espaço para uma vivência forte no amor. 

#mod03#conclusão

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