Essa foto eu tirei enquanto assistia uma aula com a mestra, minha cachorrinha se aproximou, virou de barriga para cima e dormiu profundamente, praticamente a aula toda e isso me fez pensar e vir escrever esse relato.
Os nossos animais de estimação estão à serviço de nosso sistema familiar, ou seja, eles querem ajudar a arrumar a bagunça da casa.
E quanto mais tratamos um animal como gente mais ele se identifica com uma pessoa.
Isso é muito real.
Pode ser uma criança, um bebê, ou outra pessoa do sistema.
Isso significa que ele não está livre para ser quem ele é: um cão, um gato, um peixe.
Nossos bichinhos entram na função semelhante aos descendentes.
Identificam-se com algo que aconteceu lá atrás, e tentam resolver para você.
Ao invés de você se identificar com a desordem, seu bichinho o faz.
Tudo de forma inconsciente.
Essa força zela pelo equilíbrio de três leis sistêmicas que Bert Hellinger chama de ordens do amor.
Começou a me fazer sentido a história de uma senhora que conheci a qual cuidava de mais de 30 cachorros.
Todos que passavam na casa dela deixavam um cão no seu quintal e ela foi adotando todos.
Durante muito tempo eu me perguntava, quem esses cães representavam da família?
O que aconteceu lá trás, que eles surgiram dessa forma na vida dela.
Perceba como você trata seu bichinho, o que ele desperta em você, e quais são as dinâmicas emocionais e comportamentais além de físicas que ele manifesta. Pode ser grandes informações pedindo por cura e integração e aí cabe a você, como um adulto, tomar a decisão interna de cuidar desses assuntos e deixar seu bichinho livre.
Um Grande Beijo!