Uma crise existencial é uma oportunidade de tomar algo novo na vida.
Uma crise existencial também é o futuro convidando a ser novo e a deixar o conforto do que já é conhecido.
É uma oportunidade para nos tornarmos mais amorosos, confiantes, criativos e principalmente, mais compassivos.
O indivíduo pode, a partir de uma crise se tornar mais sábio ou mais amargo.
E só é possível experimentar como uma oportunidade as dores da vida, por meio do conhecimento.
Uma crise existencial traz consigo oportunidades ímpares de mudança, de transformação, de encontro com aquilo que é mais precioso na existência.
A crise existencial é uma oportunidade obrigatória de ser melhor.
De todo o sistema ser melhor.
Quando alguém passa por uma crise existencial, todo o sistema tem a oportunidade de ser melhor, de curar-se, de elevar o seu nível de consciência.
Aquele que sofre é o mensageiro de uma grande oportunidade de cura para o sistema.
Ele é aquele que mostra.
Alguém em uma crise existencial está carregando algo que foi esquecido no sistema, está fazendo para todos.
Todos aqueles que lembram podem efetivamente se curar.
Todos os sintomas que o indivíduo percebe ou que o seu entorno percebe que é algo inexplicável, são sintomas que são desproporcionais à experiência do agora. Porém são sintomas que apontam para o profundo amor que une a todos do sistema.
A violação do pertencimento, da compensação e da ordem em um grau elevado, cria um corpo de dor sistêmico.
E esse corpo de dor se manifesta por meio das crises existenciais, psicoses, bipolaridade, dislexia, gagueira, e também por meio das noites escuras da alma.
Alguém pode estar sempre doente, pobre, infeliz, esses também são temas existenciais que são dores da alma do sistema.
Só é possível curar uma crise existencial, uma psicose, por meio do amor, pertencimento, equilíbrio entre o dar e receber e da ordem.