Quando criança, eu era muito ansiosa, por vezes até me faltava o ar.
Minha irmã me dizia que eu era uma fingida. Um dia me levou ao médico dizendo que ia me provar que eu estava fingindo. Foi então que o médico disse que eu era ansiosa.
Já na vida adulta sempre fui muito insegura e isso me atrapalha muito.
Minha irmã mais velha é filha do primeiro casamento da minha mãe e eu sou filha de um namorado que minha mãe teve, mas com quem não ficou junto.
Ainda quando minha mãe estava grávida de mim, se juntou com meu padrasto, que me assumiu como filha e me criou com todo o amor e carinho. Minha mãe e ele tiveram mais dois filhos juntos.
Em minha casa sempre teve muito conflito, cresci nesse ambiente, minha irmã brigava muito com minha mãe, não a respeitava, muitas vezes lhe proferia palavras pouco cordiais e aquilo me doía muito, pois minha mãe era uma pessoa tão boa e não merecia aquele sofrimento.
Desde o ano passado que venho estudando sobre as constelações.
Muitas fichas estão caindo.
Minha ansiedade hoje sei que era falta de pai, o qual conheci em 2017.
Quando comecei a fazer os exercícios de tomar pai e mãe percebi o quanto isso é poderoso, hoje já me sinto uma pessoa mais segura e confiante.
Em meus estudos com a mestra Olinda, aprendi que quando temos uma dor, temos que acolher essa dor, dizer "sim" e perguntar: "Quem no meu sistema tinha tanta dor de cabeça?"
Também fiz uma carta aos meus antepassados e depois da pergunta e da carta, um dia conversando com meu pai biológico, pois não tenho conhecimento de quem foram meus avós e bisavós, pedi para que ele me falasse um pouquinho da história familiar.
Então, ele me contou que minha bisa foi pegar água em um riacho com um balde, escorregou, bateu o coração em uma raiz de árvore e morreu, e meu biso, faleceu quando estava cortando uma árvore e esta caiu em sua cabeça lhe tirando a vida.
Quando fui escrever toda essa história em meu caderno me deu um insight: " Tanta dor de cabeça que tenho pode vir daí.
Outro insight que tive foi em relação a minha irmã que hoje é muito doente. Seus rins paralisaram e ela tem a célula autoimune. Nem os cateteres para a hemodiálise dão certo; seu corpo não aceita. O médico disse que provavelmente o corpo também rejeitaria um transplante.
Minha irmã tem o pai dela excluído do sistema. Minha mãe conta que fugiu com minha irmã, pois ele era muito ruim para elas e que até pulou de faca na minha mãe um dia.
Minha mãe me contou que ele uma vez matou uma mulher que estava grávida de gêmeos. Quando ela me contou isso, me arrepiei da cabeça aos pés e fui tomada por uma emoção tão grande porque eu aprendi que a pior coisa que pode acontecer em um sistema é o homicídio ou ameaça de morte. Sei que o sofrimento de minha irmã deve vir daí.
Enfim, tantas fichas caindo e, como a nossa mestra Olinda diz: "O amor sempre traz de volta".
Este curso é maravilhoso, somente agora me dei conta o quão importante é conhecer nossos antepassados e honrar a todos eles pela vida que fluiu deles até mim, do jeito que foi. Eu honro a cada um.
Tomando a vida, hoje nós podemos ser felizes, prósperos e saudáveis.
Gratidão Olinda por todo esse amor que transborda em você e nos inspira a ir em direção a esse amor também.