Reverberou muito em mim todo esse módulo três. À medida que fui estudando, fui vendo claramente a memória de orfandade que acompanha minha mãe, a mãe dela, minha vozinha Alzira e sua mãe, minha bisa Gabriela.
Algumas mulheres do meu sistema, infelizes em seus relacionamentos, divórcios e mulheres sem um companheiro. Muitas com mágoas de seus ex-parceiros e é exatamente como a professora Olinda disse, que a vida não vai para frente se não se resolve o que ficou sofrido, estagnado lá atrás. E sim, precisa ir para terapia antes de ir para o tribunal, pois assim o próximo parceiro que vier não será uma pessoa que virá a partir do nosso corpo de dor, virá a partir do nosso estado de plenitude, de amor.
Muita coisa em mim já foi feita, trabalhado, a fim de curar o meu corpo de dor, mas agora sinto que está sendo de uma forma muito mais eficaz, profunda, realmente indo “na raiz" mesmo, indo onde deve ser e eu realmente acredito, por minha própria experiência, que aqui, nas Constelações, a resolução acontece, a cura acontece em grande escala.
Agora eu sei que quanto mais eu agradeço e honro os meus ex maridos (ou melhor, o primeiro e o segundo) mais paz, alegria e prosperidade vêm para mim. Eu vivi muito tempo na escassez. Falava muito, não tenho isso, não tenho aquilo, preciso disso e mais isso. Era como uma pedinte e essa postura me impedia de sentir a força e o potencial dentro de mim. E eu achava que os dois me deviam algo, ou às minhas filhas. Achava que minha mãe me devia algo. Então, eu consegui libertá-los… com perdão e amor através da Constelação.
Eles não me devem nada! Emociono ao dizer que logo após essa cura, na mesma semana, minha agenda estava linda, repleta de pessoas maravilhosas procurando pelo meu trabalho! Lembrei de algo que, ainda casada, eu percebi em mim, que precisei olhar para isso: eu não gostava da palavra marido e achava charmosa a palavra viúva. É impressionante como nosso mapa mental nos move.
Fui voando para a terapia, na época. E quando a professora Olinda falou sobre a infância, foi como se eu tivesse revivido a infância de minhas filhas e concordo que ninguém tem sucesso no relacionamento com os filhos, se não tem sucesso no relacionamento conjugal e para os filhos, pais não se separam nunca e tenho o coração em paz, pois nunca nunca coloquei elas contra eles. Seria dividi-las ao meio.
E nesse momento, mentalmente, eu dobrei os meus joelhos no chão, e agradeci fervorosamente a tudo o que eu já consegui trabalhar em mim e nas minhas filhas, pois nas minhas conversas com meu, ou melhor, nosso Pai Maior, sempre peço que me ajude a cuidar dessas duas flores que Ele me emprestou, Rafaella e Giovanna, lembrando claro, de meu filhinho Rafael, que ficou em meu ventre por muito pouco tempo.
E eu digo a Ele, que quando eu partir daqui, que eu tenha conseguido fazer com que elas estejam protegidas e mais iluminadas na cabeça e no coração, firmadas na saúde e integridade física, mental, emocional e espiritual.
Enriqueceu-me muito, também nesse módulo, sobre os pilares do relacionamento: O amor do coração, Sexualidade e Algo em comum. Enfim, só sei que estou num caso de amor profundo por essa Formação!!
Muito grata!