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QUAIS SINTOMAS E DOENÇAS VOCÊ PERCEBE QUE EXISTEM NA SUA FAMÍLIA? NA SUA VIDA?

QUAIS SINTOMAS E DOENÇAS VOCÊ PERCEBE QUE EXISTEM NA SUA FAMÍLIA? NA SUA VIDA?
Kelim Valentini
set. 12 - 4 min de leitura
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Esse módulo foi o mais difícil para escrever, pois apareceram muitos sintomas, muitos sintomas mesmo... Achei que foi por conta do módulo, mas que nada! Eles estão comigo há um tempão, relembrei de ciclos já vividos no passado distante.

E sabe o que aconteceu?

Aconteceu que os ensinamentos da professora Olinda trouxeram mais consciência para olhar para eles. E isso foi muito bom, pois, só assim, consigo trazer mais luz para os antepassados, mais amor e consciência de mim.

Me deparei com alguns sintomas que irei descrever a seguir. 

Submissão aos outros: me colocava abaixo dos outros, como se fosse o degrau para passarem. A submissão era tanta e tinha um significado de "por favor me enxerga, olha para mim, pois estou aqui".

Percebi que, nas relações de parceria comercial, deixava as diretrizes nas mãos dos outros, pois, no meu inconsciente, achava que eu não poderia negociar, não poderia falar não ou dar outros caminhos. O fato não é por não conhecimento, mas sim, por estar vinculada profundamente a essa submissão.

O resultado disso era frustação, prejuízo, quanto prejuízo, quanto sapo engolido. Era tanto sapo que não conseguia me expressar, coaxava... Não tinha nem raciocínio.

E a submissão nos relacionamentos amorosos: o fato é que é melhor ser escolhida para combater o medo de escolher.

Sim, tinha medo de escolher, achava que não podia ter as minhas escolhas, e que a opinião do outro é a que devo seguir. Deixava que o parceiro escolhesse até a comida para não desagradar.

Pesado, muito pesado. Olhando para isso, me sinto muito mais leve, mais solta.

Hoje faço a minha comida, me delicio com os experimentos e deixo à vontade para o outro escolher qual comida fazer.

Vinculei essa submissão a uma lealdade à minha avó paterna. Ela sempre aceitou as direções que lhe foram dadas. Em virtude dos caminhos que lhe foram apresentados, ela foi vivendo conforme a cultura da época.

Outro sintoma muito forte é a desvalorização do trabalho. Acho que devo ajudar o outro e percebo que não me ajudo, não me escolho.

Estou passando por esse sintoma. Ele vinha e ia embora, mas agora o peguei, estou com ele nas mãos e quero resolvê-lo, porque me causa esse sofrimento de vítima, de "sem noção", de se congelar diante de oportunidades. Não consigo ver as minhas habilidades encaixadas nas possibilidades e, por conseguinte, dou atenção às pessoas que me rodeiam. Deixo de dar atenção ao trabalho.

Lembrei de uma história do meu avô paterno. Ele era mecânico e trabalhava muito, muito mesmo, mas ele não sabia cobrar. Trocava o serviço por cerveja, por um muito obrigado e deixava a família sem assistência.

Para manter a comida de casa, minha avó trabalhava como lavadeira. Meu pai conviveu com esse sistema familiar até aos 18 anos e, depois, decidiu trabalhar sozinho. A partir desse momento, ele virou o provedor da casa.

Me vejo muito no meu avô. Não é falta de vontade de trabalhar, mas é algo que tira a consciência sobre isso.

Há movimentos que não consigo enxergar como estão acontecendo, mas estou sendo capaz de me impor melhor sobre a vida profissional. Um desses é findar alguns trabalhos que havia escolhido e que não me fazem feliz.

O outro sintoma é a tensão, uma tensão internalizada para a qual já fiz muito exercício de relaxamento, de yoga para sentir a vida mais plena. Percebi que não é algo que preciso exercitar (é claro que ajuda), mas preciso sentir. Sentir o gosto da vida, sentir a alegria de viver, sentir o que é prazeroso. A tensão vem porque não faço escolhas, outros fazem por mim. Eu deixo isso acontecer.

A tensão aparece nos ombros e braços, encolhendo meu pescoço para dentro. Percebo que, quando me encolho, não me abro para vida, não vejo as minhas qualidades, me coloco para dentro.

Vou findar aqui, estou um tanto mexida. Sintomas são as molas de ajuda para a luz, para o reconhecimento da ignorância sobre o assunto. São bênçãos. 

Obrigada pelo espaço.

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