Sinto em mim, e vale ressaltar que sou extremamente cinestésica, por isso reforço que ao sentir vivencio, conecto e acredito que como aprendiz de terapeuta me encontro muito longe de me sentir segura na percepção do campo que envolve uma constelação.
Reconheço que há um descompasso entre meus pensamentos, sentimentos e atitudes no momento que se desenrola a constelação, penso que eu ainda terei um longo caminho para constelar com segurança um cliente.
Há situações, como quando sou convidada para ser uma representante, que me entrego e não quero “entender” o campo. Tenho, naquele momento, uma sensação de plenitude e sei que estou à serviço da vida daquele que constela.
Contudo, quando estou do lado de fora, normalmente me identifico dissociada, sem harmonia necessária entre a intuição, a sensação que tenho e os pensamentos que me envolvem.
Vou para uma “leitura” e normalmente a terapeuta (mestre Olinda) está seguindo um caminho que algumas vezes valida o raciocínio que estou desenvolvendo, mas ela conduz para um ponto muito mais profundo e eu me perco.
Nestes momentos, suspiro e penso: Quando estarei pronta?
É uma honra participar, mesmo como observadora, de uma constelação conduzida pela mestra, há uma empatia, uma sensibilidade e uma delicadeza com o Ser que encanta e inspira. E eu quero aprender.
Sei que é tudo muito novo, que não deveria ter pressa, afinal comecei este caminho em julho de 2021.
Há uma transformação visível, e com certeza muita maior na minha alma, na forma como conduzo a vida nestes últimos meses, no olhar mais amoroso que tenho para comigo e para os relacionamentos que me cercam, na conquista de tantos novos conhecimentos e compreensões, na capacidade de me permitir experienciar novas vivências e fazê-las serem rotinas na minha vida (como a yoga) e acima de tudo, me fazer ter vontade de meditar, rezar e me interligar mais e mais com o divino.
É um caminho.
Certamente estar mais perto para um dia eu dizer: Hoje eu tenho a honra de constelar você!