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QUANDO OS PAIS NASCEM EM NOSSO CORAÇÃO

QUANDO OS PAIS NASCEM EM NOSSO CORAÇÃO
Juliana Menuzzo Lauandos
mar. 29 - 3 min de leitura
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Quando o cliente G. (a inicial é para preservá-lo) me contou a sua história, percebi que ele teve genitores que lhe deram a vida, mas que não foram pais. Foram pessoas que lhe deram o que podiam, o que receberam.

Havia muita dor ligada à orfandade e traumas no sistema. A constelação, que ocorreria em uma semana, acabou sendo postergada. Eu sentia que seria um trabalho desafiador, mas estava disposta.

O tema mudou, mas o campo mostrou aspectos do primeiro tema também.  

Na constelação, coloquei muitos representantes, para que tudo fosse visto. Agora, me lembrando dos ensinamentos da Mestra Olinda, eu sei que “menos é mais”. É melhor começar uma constelação com o mínimo necessário de representantes. Em seguida, se o campo mostrar algo, outros representantes virão.

Logo no início, os genitores se incomodaram por serem assim considerados, mas o representante do Eu ainda não estava aberto para vê-los de outra forma. Quem estava assistindo também pareceu se assustar com o termo.. 

A diferença entre genitores e pais é um conceito-chave na Escola Real. A pessoa que teve genitores pode procurar boas imagens internas de pais (outros familiares, amigos, professores, líderes religiosos... ) em sua jornada de cura. Assim, honrará seus genitores que lhe deram a vida e seguirá seu caminhar amando seus “novos pais” e sendo amada por eles. 

O Campo mostrou que havia muita escassez no sistema familiar, que vinha de gerações distantes. Muita fome, sede, miséria. Também havia crianças e mais crianças excluídas. Muitos representantes ficaram paralisados diante dos traumas.  

O trabalho da constelação é sensorial e corporal, não é racional. Às vezes, tentamos entender com a nossa mente, mas ela não dá conta. É preciso ir além do ego. 

Foi muito bonito o momento em que a avó materna apareceu e se entregou completamente à sua filha, genitora do cliente. Essa chorou e chorou… Conseguiu, de novo, pedir perdão ao filho, que foi, aos pouquinhos, aquecendo seu coração. 

O avô paterno também se fortaleceu durante o trabalho. Seu filho, genitor do cliente, se arrependeu com todo o coração, pedindo perdão. Perdão genuíno e visceral.  

Com muito muito amor, inclusão e ordem, os pais nasceram no coração do cliente e deixaram de ser genitores. Essa foi a solução do campo. Eu obedeci. 

O Eu adulto conseguiu dar um bom lugar em seu coração para o Eu infantil. 

Ao final, crianças e mais crianças começaram a aparecer nas telas, mostrando a prosperidade e a vida!

Gratidão por tudo!

O Campo me mostra cada vez mais que sou pequena diante da Alma humana, da Alma familiar!

 

Tempo é mãe.

Dinheiro é pai.

Profissão é mãe.

Trabalho é pai.  

O sucesso começa quando honramos os nossos pais. 

 

Obs.: texto escrito com contribuições de Susy Guedes e de Sizumi Suzuki e publicado com a autorização do cliente. 

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