Não marquei a data, mas foi o dia do primeiro mi encontro das três lives. Quarta, quinta e sexta-feira pela manhã.
Na meditação, enquanto a Olinda falava sobre o início da vida. Senti que foi o momento em que meu pai me enviava para o útero de minha mãe e eu não queria ir. Chorei muito. Senti que minha mãe também não me queria, pois tinha cinco filhos e eu seria a sexta. Ela estava passando por dificuldade no casamento.
Enfim tive que nascer. 18 dias antes da data prevista.
Tive amarelão dos primeiros dias. Aos 46 dias minha família mudou do RS para o PR. Eu não desenvolvi direito. Não crescia e não engordava. Minha mãe era costureira e não tinha tempo para cuidar dos filhos. Mas a tínhamos em casa 24 horas e isso sempre me tranquilizava.
Certo dia teve que me levar ao médico em outra cidade, Cascavel, e o médico chamou a atenção dela: "Como uma mãe deixa uma criança ficar tão desnutrida?"
Nas meditações seguintes chorei por nunca me sentir olhada "amada" por ninguém. Nunca tiveram tempo para os filhos. Mas hoje vejo e sei que eles, meus pais, deram o que tinham e sabiam. Mas até hoje não gosto de me ver em fotografias, embora goste de tirar, mas apago. Nunca me gosto. E depois de mim ainda vieram mais três irmãos. Somos em nove.
Amo a todos.!
Sou casada há 41 anos, não gosto de estar casada. Tenho cinco filhos homens e um aborto(Maria Angélica).
Não sou resolvida em nenhuma área de minha existência.
Espero com este curso me encontrar!