Conheci a Olinda Guedes por meio da Fabrícia, sua aluna e nossa querida mestra aqui de Dourados, que desde 2020 vem nos ensinamento muito sobre o caminho sistêmico.
Quando comecei a assistir às lives da Olinda no instagram e aos vídeos no canal do youtube via tanto amor em seus olhos, em seu convívio familiar, tanto amor no seu propósito.
Lembro de ter ficado muito feliz quando foi anunciada a possibilidade de fazermos a formação real online, logo fiz a inscrição e comecei a participar dos encontros, onde tivemos o prazer de encontrar tanta gente querida, servindo ao mesmo propósito.
Era tudo novo, a pandemia, as redes sociais, o zoom, formação online, mas fomos caminhando, nos curando, nos permitindo, e me alegro por estar nesse caminho de expansão de consciência, de responsabilidade e de felicidade.
Nesse caminho vou aos poucos descobrindo quem eu sou, curando minhas feridas, iluminando as minhas sombras, tomando pai e mãe, honrando e agradecendo a tudo o que foi, do jeito que foi, ocupando sempre o meu lugar, onde tenho força.
No curso aprendi que somos parte de uma família, de uma história.
Quantas pessoas tiveram que atravessar oceanos, quantas morreram, quantas participaram de guerras para que estivéssemos aqui?
Por outro lado, quanto amor foi necessário para que, apesar das adversidades, nascessemos e chegássemos onde chegamos?
Se tivemos força para nascer, temos força para tudo na vida.
Há uma ordem. Os pais são maiores que os filhos. Vieram primeiro. Nunca iremos pagar a eles o valor da vida que nos deram.
Para fazer valer, façamos valer então as vidas e as ampliemos. Estaremos, desta forma, honrando todos os que vieram antes. Numa empresa familiar, vale o mesmo. Quem chegou e desbravou, merece ser honrado e sempre lembrado.
Todos querem pertencer. Quando excluímos alguém, algo acontece (a constelação “dá um lugar”, principalmente aos excluídos, esquecidos).
Aquele tio desaparecido, a criança abortada, alguém de quem não falamos, eles precisam ser reconhecidos e honrados, segundo Bert. Assim, nos curamos.
Precisamos equilibrar as trocas. Quando damos mais do que podemos, nos esvaziamos e tiramos a força do outro. Todos somos capazes de dar conta dos nossos destinos.
Emprestar dinheiro a alguém e não cobrar, por exemplo, tira a dignidade daquela pessoa. Esta doação pode ser energética, num relacionamento de casal ou outras relações.
Por fim, aprendi que devo assentir, aceitar o que é, sem lastimar. Muitas vezes não entendemos os nossos destinos ou sentimos pelo destino do outro. É o que é. Há um motivo. Há algo maior regendo isto tudo. Entender isso acalma o coração.
Sou grata a todos os envolvidos direta e indiretamente nessa formação, que como diz nossa querida mestra, é online, mas é real. Hoje sou uma pessoa muito melhor.
Termino com a transcrição do trecho de uma música linda, que diz muito sobre esse momento que estou vivendo.
“Eu quero ser curado e ajudar curar também
Eu quero ser melhor do que eu nunca fui
Fazer o que eu posso para me ajudar
Ser justo e paciente como era Jesus
Eu quero dar valor até o calor do sol
Que eu esteja preparado para quem me conduz
Que eu seja todo dia como um girassol
De costas para o escuro e de frente pra luz”.
(Girassol - Whindersson Nunes, Priscilla Alcantara)