**Texto publicado no meu perfil do instagram @alemdoaparente ( o nome é uma homenagem a nossa querida mestra)**
Nós seres humanos não nascemos para ser sozinhos, ninguém basta por si só, precisamos compartilhar a nossa vida, os nossos momentos, nossas emoções e sentimentos.
Mas antes de iniciarmos um relacionamento com outra pessoa devemos ser felizes com nós mesmos e nos conectar com alguém que também seja feliz consigo, é preciso vibrar na mesma frequência.
Ai entra o autoengano, onde muitas pessoas ficam uma com as outras acreditando que o amor é o principal pilar para seguir a caminhada juntas, que isso é o suficiente para enfrentar todas as dificuldades da vida.
Devido a essa ilusão, as pessoas entram em um relacionamento acreditando que o amor do outro também é suficiente, vivendo na esperança da mudança, de uma vida feliz, na esperança de que essa pessoa seja alguém melhor: “ela me ama,vai para de se drogar”,” ela me ama, vai parar de ingerir bebidas alcoólicas”, “ela me ama, vai parar com a violência e a agressão”, “ela me ama o suficiente para não me trair novamente”.
Mas isso é apenas o autoengano, pois acabamos nos ”apaixonando“ pela nossa ilusão, pela nossa utopia, por algo inventado e irreal.
Então percebemos que apenas o amor não é suficiente para seguir na vida juntos. Existem outras variáveis, outros fatores importantes: a maturidade, o dialogo saudável, as formas de ver o mundo, algo em comum, os princípios e valores, a confiança, a entrega, a reciprocidade do coração.
Por este motivo devemos escolher alguém na esperança de que ela NÃO mude, na esperança de que ela continue assim, que ela adormeça ao seu lado e acorde do mesmo jeito, que ela ainda na manhã seguinte seja a mesma pessoa pelo qual você se apaixonou quando foi dormir. Por anos e anos.
Você pode escolher evoluir junto com esta pessoa, mas não desejar alterar a sua essência, você deve escolher viver um relacionamento na qual você se sinta mais feliz com esta pessoa do que sem ela.
Lembre-se o amor deve ser o acalanto de um ninho e nunca, jamais a agonia de uma gaiola.