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RELACIONAMENTO PAIS E FILHOS E A CURA DE AMOR

RELACIONAMENTO PAIS E FILHOS E A CURA DE AMOR
Franciene Barbosa de Andrade
jul. 3 - 3 min de leitura
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Como destaca a professora Olinda Guedes “tudo aquilo que faz o amor dar certo está na nossa infância, dos nossos pais, dos nossos avôs ou dos nossos bisavôs”, portanto, o que faz o amor dar certo “é cuidar da infância de cada um de nós e da infância, principalmente, dos nossos pais, avôs e bisavôs.

Porque a infância deles mora em nós.”

Para isso, é preciso fazer terapia, intervenção sensorial, constelação, para voltar e encontrar esse corpo de dor, esse sofrimento, essa carência.

Ao parar “nesse tempo chamado de tempo quântico” eu olho para essa circunstância e digo:

Eu sinto muito mesmo, eu lamento que a minha mãe tenha perdido a infância, tenha que ter trabalhado tão cedo e tenha que ter deixado seus sonhos de brincar, de estudar, de dançar. Eu coloco esse tema e eu constelo.

Constelo a dificuldade de diálogo amistoso com meu avô materno, de ter medo e raiva dele por ele querer brigar pensando que estava mexendo nas coisas dele. Ele estava apenas cuidando das coisinhas dele, do pouco que ele conquistou na sua subjetividade os “pezinhos de café”.

Eu agora posso dizer que te amo meu avô, eu vou plantar pés de café e beber um cafezinho, por você. Eu sempre quis é te abraçar e te dar um cheiro, como eu fazia com a vovó sempre, mas o nosso tempo de convivência foi pouco. Logo você se foi.

Eu te reconheço, no seu ciúmes com a minha mamãe, na sua rigidez, nas suas proibições. Eu olhava para isso e sentia raiva, não de você, mas disso, dessa infância e juventude da minha mamãe que está em mim.

Eu curo esse amor interrompido, com meu vovô, que sofria por não ter sua subjetividade respeitada e punia por conta desse amor. Eu dou um lugar para a sua subjetividade, agora eu vejo, e eu alivio toda raiva implícita nas punições com mamãe, que sofreu calada e obediente. Eu dou um lugar para o sofrimento dela.

Eu sigo, dançando, tendo relações amistosas, empáticas, carismáticas, conquistando meus sonhos, estudando, eu sigo feliz comigo mesma e com os outros, por que agora eu posso seguir em honra aos meus antepassados que não puderam, em especial ao vovô João que também teve conflitos na sua infância, e a minha mamãe.

Eu olho com compaixão e constelo, a minha dor foi transformada agora.

#mod03

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