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RELATO DE CONCLUSÃO DE CURSO

RELATO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Erica Veloso Pimentel de Mello
mai. 11 - 6 min de leitura
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Antes de começar a escrever este relato, eu fechei os meus olhos e imaginei meus pais atrás de mim. Minha mãe do lado esquerdo e o meu pai do lado direito, os convidei a estar comigo, pois, neste momento eu simbolicamente estou encerrando um ciclo.

Sim, eu aprendi entre outras centenas de coisas, com a Mestra Olinda que sempre devemos levar nossos pais conosco, especialmente, em momentos com estes. Sim queridos pais, eu agradeço a vida e honro a presença de vocês.

Minha trajetória na Escola Real foi marcada por muitos encontros. Primeiro com a Olinda em sua imersão on-line em julho do ano passado. Ela apareceu para mim no Instagram e eu comecei a seguí-la, pois, tinha uma curiosidade sobre as Constelações Familiares.

Aqueles dias foram constelatórios, quantas fichas caíram, tantas coisas tocaram meu coração e me fizeram refletir sobre como poderíamos olhar e viver de uma perspectiva diferente, através de um olhar sistêmico, conectado com o ser, com Deus, com a natureza e que muito fazia sentindo para o meu coração.

Quando a Olinda lançou o curso, meu coração saltava, parecia uma criança feliz num pula-pula, de tanto que pulava e parecia dizer: vai fazer... vai fazer... E eu disse sim para uma jornada de autoconhecimento, amor e cura.

Lembro que fui a primeira aluna da Formação Real ser constelada pela Olinda. Ali senti também pela primeira vez a força do campo, eu já sabia que seria eu. Fui um tanto perdida, confusa, não sabia ao certo como as coisas funcionavam, nunca tinha participado de uma constelação em grupo mas me coloquei ali disposta a olhar para cura.

Nesta constelação, na qual fui protagonista, tive um novo encontro, desta vez com histórias, emoções e experiências que eu não conhecia, que não começaram comigo mas atuavam sobre mim. Eram sobre meus antepassados, logo, também eram sobre mim.

A minha mente cartesiana queria entender o que estava acontecendo.

Como assim orfandade? Pessoas itinerantes?

... Como eu pouco sabia sobre meus antepassados, pouco fez sentido para mim naquele momento. Mas a Olinda disse: “Não vou me espantar se daqui há alguns dias você trouxer novidades para nós” e Susy carinhosamente completa: “Não tente entender, sinta. As constelações são para sentir e não para entender”.

E para minha surpresa as palavras das irmãs Guedes se profetizaram. Alguns dias após a constelação eu soube da existência de 7 irmãos  e muitas questões que não pude compreender naquele momento se clarearam.  Só neste episódio já foram 7 encontros.

Aprendi com esta experiência minha primeira lição como aluna.

Tudo tem seu tempo, o tempo de semear, de cuidar e de florir, ou seja, minha ansiedade de aprendiz era menor diante da sabedoria da Mestra. A medida da minha entrega seria a medida do meu aprendizado.

A partir daí novos encontros foram acontecendo: eu comigo mesmo, com minha mãe, meu pai, meus antepassados, com os arquétipo que habitam em mim: a mãe, a filha, a mulher, a criança, a anciã. E assim pude ir curando um tanto mais e me completando um tanto mais também.

Agora, após 9 meses de curso, sinto que estou renascendo para uma versão melhorada de mim, mais sadia, consciente, amorosa.

Aprendi que somente a partir da minha cura, do meu autocuidado, auto amor e que poderei ajudar outras pessoas.

Aprendi a olhar o mundo um tanto diferente, com mais amor, compaixão e empatia.

Aprendi como as leis sistêmicas podem atuar sobre as nossas vidas e que reconhecê-las promovem mudanças transformadoras e operam milagres.

Aprendi que para ajudar eu preciso respeitar algumas ordens e concordar com o destino de cada um, sem julgamentos.

Aprendi que a vida não é fácil para ninguém, e cada um sabe da dor que carrega em seu coração.

Aprendi que o amor sempre traz de volta e que a cura acontece quando o coração estiver disposto.

Aprendi que a obediência é a virtude que opera milagres.

Aprendi que preces são intenções e atitudes são decretos.

Aprendi que a constelação acontece somente quando aquele que carrega o sintoma deseja a experiência do milagre.

Aprendi que o não julgamento humano é a única forma possível de perdão.

Aprendi que quem se importa serve, e quem serve se importa.

Aprendi amar como nunca tinha amado antes.

E mesmo tendo aprendido tudo isto, além das coisas não mencionadas aqui, eu sei que minha jornada está apenas começando.

Minha atividade principal não é ser terapeuta mas sinto meu coração se movendo nesta direção.  Desde sempre minha família, pessoas próximas a mim me procuram para conversar, pedir conselhos, desabafar e hoje já consigo ter uma visão mais ampla e promover diálogos sistêmicos, eu já vi curas acontecendo, já recebi feedbacks positivos, o que reforça o desejo do meu coração.

Querida Mestra Olinda tenho orgulho de estudar nesta Escola que se preocupa com o ser, com o servir. Que se importa com todas as pessoas, que traz o amor em todas experiências, gestos e palavras.

Sou grata pelo o amor ter me trazido até vocês. Sou grata por estar nesta Casa Real que tem o arquétipo de Mãe que acolhe, nutre, cura e ama.

Como a cura não é um episódio e sim uma jornada, eu sigo um tanto mais com vocês!

Com amor e gratidão.

Érica Veloso Pimentel de Mello (Pereira Soares da Cruz Vieira Coutinho Siervo Sinesklche Seabra da Silva)

Filha de Meiry Angela Veloso e Jayme Pimentel de Mello Júnior

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