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RELATO DE UMA CONSTELAÇÃO

RELATO DE UMA CONSTELAÇÃO
Juliana Menuzzo Lauandos
abr. 13 - 3 min de leitura
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Somos os nossos antepassados e um tanto mais.

Quando conversei com a cliente R. (escrevo assim para preservá-la), foi muito gratificante. Logo percebi o seu envolvimento com a cura pessoal e transgeracional. A cliente estava tão disposta, lindo de ver! R. queria constelar uma questão de seu filho. 

Ela me trouxe muitas informações dos antepassados e a crença de que seu filho estava emaranhado com seu avô (bisavô dele). Ao ouvi-la, dei um bom lugar no meu coração a tudo aquilo. Porém, como tenho percebido a minha pequenez diante do campo, tento me desnudar. Procuro me entregar ao campo sem expectativas, ou com o mínimo delas. 

Logo no início da Constelação, a internet da cliente caiu. Na gramática das constelações, isso representa segredos. 

Seguindo a sabedoria da amada mestra Olinda, comecei apenas com os representantes necessários. “O essencial é simples”. 

A pessoa que representava o Sintoma estava com a tela escura e um feixe de luz, que dividia a sua cabeça em duas partes. Isso me chamou a atenção, como se houvesse uma divisão importante no sistema. 

Em determinado momento, a cliente R. se lembrou de que a avó materna não aceitava o fato de o neto ser canhoto. O neto, ainda criança, foi obrigado a aprender a fazer as atividades com a mão direita, indo contra a sua natureza. Essa lembrança trouxe luz à constelação. Percebemos que o filho da cliente não foi aceito por ser quem era.

A avó surgiu no campo para pedir perdão ao neto. Ela se emocionou bastante e o neto um tanto mais. Foi um momento tão sensível e profundo! Tanta cura!

Ele carregava muito pelo sistema, muito mesmo. E as memórias de perseguições e conflitos vinham de longe. Segundo a querida Sizumi, havia relação com os povos sefarditas. Pesquisei que sefarditas se referem aos judeus originários de Portugal e Espanha. Também descobri que a palavra tem origem na denominação hebraica para designar a Península Ibérica.

Aproximando-se do final do trabalho, uma das representantes quis se renomear para Identidade. Foi tão verdadeiro, pois era o que o rapaz buscava. Digo no passado, pois Já passou. Agora ele pode expressar a sua essência pura.

Outra representante se renomeou para União, algo tão esperado pelo sistema. 

O momento ápice da Constelação, para mim, foi quando o filho da cliente apareceu na tela do seu computador, abraçando-a fortemente. Ainnnn que Lindo!!! O Amor sempre traz de volta !!!

Só Agradeço ao Universo hellingueriano e ao Mar de Amor da Mestra Olinda!!!

E a música que surgiu no Campo foi poesia:

“Ontem o menino que brincava me falou

Que o hoje é semente do amanhã

Para não ter medo, que esse tempo vai passar

Não se desespere não, nem pare de sonhar

Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs

Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar

Fé na vida, fé no homem, fé no que virá

Nós podemos tudo, nós podemos mais

Vamos lá fazer o que será”

Obs.: texto publicado com a autorização da cliente. 

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