Meu nome é Maria, moro em Cajamar/SP, casada, dois filhos, sendo um falecido, um neto, professora aposentada, mas atualmente dou aula de reforço em casa.
Antes da pandemia estava aprendendo a arte do artesanato, aprecio muito trabalhos manuais.
Iniciei o curso de Constelação na Escola Real em dezembro de 2020, está sendo um grande desafio devido à pouca habilidade com a tecnologia. Esse conteúdo veio para somar, parece que completou algo que faltava para compreender os acontecimentos da vida e porque são como são.
O modo como a professora Olinda ensina é claro e objetivo, instiga o aluno a querer aprender mais e mais, fazendo com que tudo flua na mais perfeita harmonia.
Inicialmente o estudo fluía com tranquilidade. Em abril fui constelada pela nossa colega e amada Juliana, que com ternura e amorosidade acolheu o meu tema, eu sou muito grata a ela pelo acolhimento.
Agradeço também a oportunidade de fazer parte da Família Real e estar bebendo dessa fonte.
Até a constelação, já havia concluído oito módulos e iniciado o nono com tranquilidade, mas depois da constelação, tudo travou, parece que houve uma desorganização, não consegui dar continuidade nos estudos, inclusive perdi o acesso com a plataforma de estudo, cheguei até pedir socorro o técnico da Escola Real, fui gentilmente atendida pela Sizumi, mas não conseguimos encontrar a solução, então, entrei em contato com um técnico na parte de sistema que conseguiu restaurar o acesso.
Nesse mesmo período, entrei no grupo de watts da Cláudia, onde os encontros acontecem quinzenalmente e são propostos alguns temas para estudos e tarefas a serem realizadas. No encontro do dia 10/06, o tema proposto foi o Sagrado Feminino, seguido das seguintes tarefas: Lista de coisas que precisam ser curadas, 3 qualidades pessoais, 3 sonhos e frases afirmativas com essa lista.
No decorrer da atividade, percebi que haviam na escrita muitos erros ortográficos e isso me chamou a atenção e pensei, é incomum isso, relatei o fato à Cláudia que imediatamente me questionou: A quem você está sendo leal?
De imediato me lembrei do meu bisavô paterno, cujo nome era Venâncio Garcia, e segundo algumas informações obtidas, ele foi capitão do mato e usava uma capa comprida, bota até o joelho, chapéu e uma corrente trançada no corpo.
Muitos irão perguntar: o que isso tem a ver com os ensinamentos de Olinda Guedes? Eu diria, tudo, se estou vivenciando isso hoje, é porque sou aluna da Escola Real que ensina as questões de lealdades e emaranhamentos.
Então, diante dessa situação dos erros ortográficos, a Cláudia sugeriu que eu fizesse uma homenagem para esse bisavô com um poema, um desenho, uma carta ou uma canção, uma carta, etc.
Depois dessa sugestão, no dia seguinte dei início à realização da tarefa, inclusive na organização do caderno de registros do grupo de watts. E para minha surpresa, fiz um poema contendo dez estrofes, parecia algo que fazia no tempo de estudo primário.
Pesquisei na internet sobre a vestimenta de capitão do mato, mas não encontrei nada parecido com as informações obtidas sobre meu bisavô , então segui a minha intuição e fiz os seguintes desenhos:
A capa, o chapéu, a bota longa e uma corrente.
Depois de realizar essa tarefa, tudo voltou a a ser como antes, os estudos estão fluindo dentro da normalidade do meu tempo. Com o olhar da Cláudia e da tarefa sugerida e realizada, percebi a lealdade não somente a esse bisavô, mas penso que a muitos outros do meu sistema que talvez tenha passado por muitas dores e sofrimentos por falta de conhecimento, uma vez que grande parte da minha família hoje prioriza o conhecimento, em especial na Educação.
Lembro bem de uma fala da professora Olinda: " Nós estamos o tempo todo a serviço do nosso sistema!" Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade de estudo, à Escola Real e à Cláudia, gratidão a todos!