Lendo o livro "Sete experimentos que podem mudar o mundo" de Rupert Sheldrake, e como ele aborda o descaso das comunidades científicas para o estudo e documentação do cotidiano, senti a necessidade de comentar a cerca das sabedorias passadas de geração em geração.
Vemos, na atualidade, o quanto o ser humano é descrente, e necessita cada vez mais de dados científicos e comprovações analíticas de que algo é verdadeiro, certo, e real, e deixa de refletir sobre os ensinamentos que foram passados por seus ancestrais.
Para eles, o que gerava saúde, prosperidade, felicidade era de fato percebido através do campo, e observação da vida cotidiana de seus familiares e comunidades. Sem estatísticas! Essas leis foram transmitidas de geração em geração e aqueles que as respeitaram e obedeceram, puderam usufruir de seus benefícios.
Segundo Alaine Silva,
Há cerca de 900 anos AC foi escrito o livro dos provérbios pelo rei Salomão, e evidencia o contexto do reinado de Salomão, quando a nação de Israel atingiu o seu auge economicamente e graças a essa fartura política e cultural, pode crescer espiritualmente, após a reconstrução do templo.
https://www.infoescola.com/biblia/proverbios
Os Provérbios são uma verdade experimentada pelo próprio autor e que dando certo em sua vida as escreveu.
A descrença nos faz percorrer um caminho mais longo para a felicidade.
Podemos, como cientistas amadores, como seres da natureza, experimentarmos e documentarmos as verdades em nossas vidas, sejam elas para o bem ou para o mal. E o quanto isso será importante para o crescimento espiritual dos que vierem depois.
Não deixemos os ensinamentos de nossos bisavós, avós e pais esquecidos, lembremos os nossos filhos de quanto isso é valioso.
- Não ponha a carroça na frente dos bois
- Nem tudo que reluz é ouro
- Onde há fumaça, há fogo
- Roupa suja se lava em casa
- Quem não é visto, não é lembrado
- Quem com ferro fere, com ferro será ferido
Quantas frases sistêmicas!