Segundo a professora Olinda, a sexualidade é a força da vida, ela existe para a vida seguir adiante. A minha vida seguiu, tive dois filhos e, por um bom tempo, me sentia feliz e empoderada, mas, depois, passei a viver o desequilíbrio que a mestra Olinda tão bem nos explicou.
A afetividade, quando saudável e equilibrada, significa aceitação, rendição e necessidade do(a) companheiro(a). Essas palavras passaram a não fazer parte da vida do casal, um não se importava mais com o outro, não cuidava mais, a relação estava abusiva por parte do esposo. Mesmo assim, o casamento persistiu por alguns anos, veio muita dor e sofrimento e eu não conseguia me libertar de uma relação que já havia acabado.
Muitas vezes, eu me perguntava o que acontecia comigo, porque sofria e não conseguia me separar. Nesses casos, tanto a mulher quanto o homem que estão sendo vítimas, ficam tão fragilizadas que passam a se sentir diferentes de suas essências e até se afastam da família por sentir vergonha da situação.
O processo de cura aconteceu comigo quando, ao assistir essa aula, fiz uma retrospectiva da vida dos meus pais. Pude perceber o vínculo de amor interrompido entre meu pai e os pais dele. Tive consciência de quanto sofrimento foi gerado com a morte dos meus avós, deixando meu pai pequeno e desamparado. Pude ressignificar, dando lugar para meus avós, até então esquecidos pela família. Ao meu pai, eu pude dizer que já passou...
Já passou! Pude suspirar aliviada e conduzir minha vida livremente.
tag aula 07
Para link de acesso ao curso, clique aqui.