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SINTOMAS E DOENÇAS

SINTOMAS E DOENÇAS
Eide Reati do Prado
jun. 7 - 4 min de leitura
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O amor é a cura para a nossa dor.

Rumi fala sobre isso de maneira muito sábia: “O amor é a cura, pois a sua dor continuará gerando mais dor até que seus olhos exalem amor constantemente.”

A mestra Olinda em suas aulas sobre sintomas e doenças fala de amor, de dar um lugar a cada sintoma, a cada doença, pois elas vêm para nos mostrar algo, que de forma consciente ainda não vemos ou não queremos ver. Assim começamos o caminho para a cura.

É libertador quando nós podemos colocar esse conhecimento em prática, sem vitimismo. Agradecemos os sintomas e olhamos na direção que eles pedem para olharmos.

O mesmo amor que adoece é o mesmo amor que cura. Acredito que a cada sintoma vencido, a cada doença que tratamos colocando em prática o conhecimento sistêmico, nossos ancestrais se liberam e nós também nos liberamos para seguir nossa jornada.

Consentir com o que foi, dar um lugar à batalha, ao sofrimento, a fome, à escassez, aos amores não vividos, às mortes precoces, à dor do sagrado feminino, é isso que tenho feito. Como a mestra Olinda nos disse: os  sintomas são tudo aquilo que não flui bem em nossa vida, a pobreza, os relacionamentos abusivos e assim por diante.

Curei minhas cólicas menstruais e ovários policísticos olhando para o dor das minhas ancestrais, pois foi desafiador ser mulher em nosso sistema e tenho certeza que em muitos. Relacionamentos abusivos, submissão, sofrimento, muitos abortos, morte precoces de seus filhos. Sempre faço uma oração em direção a elas, agradecendo a fortaleza de cada uma, pois graças a elas a vida chegou até mim. Não há mais cólicas e nem ovários policísticos que  por anos era tratado apenas de forma alopática.

Nossa filha Ananda começou a ter comportamentos de vitimismo, de se achar inferior a todos, passou a ficar doente como um grito de socorro. Queria ser vista. Eu e meu esposo nos perguntávamos: O que ela quer dizer? Foi neste momento que descobrimos que tivemos um aborto e ela era a 3ª filha e não a segunda. Era nosso bebê, que não pôde estar conosco fisicamente, que precisava ser visto e incluído. Isso não é lindo? A irmã de forma inconsciente pede: Por favor papai e mamãe, vejam o meu irmãozinho. Me emociono sempre que me conecto a essa história.

E assim todos nós estamos a serviço do sistema. Quando incluímos, estamos em nosso lugar, tomamos da fonte e passamos adiante, conseguimos seguir fluidos sem “carregar” pelo nossos ancestrais. E realmente é como a mestra Olinda disse: Com esse conhecimento tudo é mais leve e rápido. Transformamos nós em laços com facilidade.

Outro ponto são nossas próprias memórias e histórias que contamos. Sentimentos como mágoa, ressentimento, raiva, ódio podem se instalar em nosso físico de forma dura até que olhemos com amor e perdão. O problema não é o que fazem com a gente, mas sim, como reagimos diante de tal desafio. O outro só pode nos magoar se nós permitirmos.

A vítima não quer agir, quem lamenta também não. Então sempre que aparecem circunstâncias em minha vida pergunto: O que isso quer me mostrar? O que ainda preciso ver?

Por mais desafiador que seja em alguns relacionamentos, deixo com o outro o que é do outro e sigo com o que é meu. Assim, ao invés de colecionar mágoas, ressentimentos e dores, coleciono aprendizados que me fortalecem como pessoa. Aqui mais uma vez o amor cura.

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