Viemos de uma cultura onde está tudo bem em ter certas doenças, as doenças fazem parte da vida. Mas, se pararmos para analisar, nos dias de hoje as doenças estão cada vez mais presentes na nossa vida, é como se você não for doente ou ter algum sintoma seja um pecado.
Vemos a doença como inimiga, mas ela está no nosso corpo para nos dizer algo, devemos tratar a doença como um sinal da alma. Concordar com o que ela quer mostrar e ter coragem de olhar para dentro do sistema familiar e buscar o que está por trás da doença. Se perguntar o porquê? Para que? O que ela quer mostrar? E procurar internamente a resposta. Pois temos o problema e a solução andando lado a lado.
As pessoas estão sendo influenciadas a cada dia para consumir mais remédios, para tratar apenas as dores e não a causa real da doença.
A pessoa melhora por um curto espaço de tempo, mas depois de certo tempo os sintomas ou a doença retorna e ela continua a tratar somente o aparente. As pessoas buscam respostas fora sendo que a resposta está dentro dela.
Claro que não se deve negligenciar a saúde, é importante buscar ajuda médica, mas, depois de aliviar o sintoma, é importante buscar a causa real do sintoma. Quanto antes compreender mais fácil será a cura.
Doenças crônicas são doenças que passam de geração em geração, até que alguém decida olhar para ela de outra maneira. Doença crônica não mata, mas atrapalha a vida.
Já as doenças incuráveis pedem transformações urgentes, precisam de conversão, transformação interna e profunda.
Carregamos cargas que não nos pertencem, precisamos olhar para nossos antepassados para entender o porque das coisas estarem acontecendo conosco.
Temos a oportunidade de nos curar e livrar nossos filhos, netos e assim por diante de traumas e sofrimentos que aconteceram no passado.
Doença nada mais é do que um mensageiro, ela vem para dizer algo. Ela vem mostrar que não estamos no caminho correto, que é necessário um desvio, uma mudança de rota.
Grandes milagres podem acontecer quando se decide mudar radicalmente para curar um câncer, por exemplo. Essa mudança deve ser interna e profunda. Quanto maior a conversão, maior o milagre.
Quanto menor o sintoma, menor será a mudança, mas caso vá deixando pra lá o sintoma e tratar somente a dor, o sintoma pode acabar virando algo mais sério e a mudança exigida vai ser muito maior.
Não devemos ignorar nenhum sintoma ou doença por menor que seja, por trás deles sempre há algo a mais para ser visto. Gerações que por muito tempo tiveram que se preocupar apenas em sobreviver. Foram tempos muito difíceis para eles, guerras, pandemias, fome, etc.
Hoje temos a possibilidade de pesquisar, usar várias formas de conhecimentos que eles nos deixaram com suas experiências de vida. Sermos gratos a tudo que nossos antepassados nos deixaram e usar as ferramentas e conhecimentos deles é o caminho para uma vida leve e com muitas possibilidades de cura.
A cura deve ser feita no corpo, mente e alma. E a constelação familiar é uma excelente forma de começar a cura. As mudanças internas devem ser feitas de coração aberto para que a cura venha.
A partir da constelação podemos ter uma visão mais profunda e sincera do que a alma quer nos dizer. Para que possamos curar nosso sistema e deixar as próximas gerações mais leves e com menos emaranhados.
Estamos aqui para aprender e passar o conhecimento para frente. Devemos acolher tudo de bom e de ruim que nos foi deixado, tudo tem um propósito, o propósito de aprender com o bom e o ruim, nada pode ser excluído e com isso aprendemos cada dia mais, com erros e acertos vamos deixar para a futura geração um pouco à mais de conhecimento e cura.
Um sintoma só se cura quando é levado a sério, quando a pessoa está disposta à mudança.
Todo nosso corpo tem significado e quando estamos com um corpo de dor está na hora de nos olhar profundamente, nos amar e se cuidar com muito amor sem julgar nada e ninguém, estamos sendo convidados a nos olhar e nos curar, basta querer e estar disposto.
#mod04#conclusão