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SINTOMA: NA CAUSA ESTÁ A CURA, NOS EFEITOS AS POSSIBILIDADES DE MUDANÇAS

SINTOMA: NA CAUSA ESTÁ A CURA, NOS EFEITOS AS POSSIBILIDADES DE MUDANÇAS
Franciene Barbosa de Andrade
jul. 3 - 4 min de leitura
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Como aprendi com a professora Olinda Guedes, na nossa cultura os sintomas são vistos como obstáculos, como sofrimentos a serem combatidos, portanto são vistos como inimigos.

Em contrapartida no conhecimento sistêmico, nas constelações familiares, os sintomas são bem vindos, são aliados, anjos que tem uma informação importante para nós, para transformamos as nossas vidas.

Dessa maneira eles vão embora cedendo lugar a cura, ao bem estar, a evolução e ao aprendizado. A partir dessa explanação aprendi que os sintomas são os nossos “mensageiros”, pois antes os via com maus olhos e queria eliminá-los somente com medicações. Agora os vejo como um processo de cura, e eu os acolho, dou um lugar, concordo como é e tudo vai ficando mais leve.

Como bem coloca a professora Olinda Guedes, faz-se necessário tratar a dor, mas não devemos atuar somente combatendo os efeitos, mas, principalmente, na causa, já que é na causa que está a cura, e nos efeitos estão as possibilidades de termos suporte, força para fazermos as mudanças necessárias para que esse sofrimento dê lugar a cura, a transformação a saúde, ao bem viver.

Tanto é que antes de estudar esse módulo eu olhava para os meus sintomas assim, meu sintoma é problemas estomacais e dores lombar. Quando como algo sinto inchaço na barriga; pensava que era somente da intolerância a lactose, mas ao retirar todos os alimentos de leite e comer mais alimentos saudáveis, o inchaço aumentou e o desconforto também.

Entrei no pilates e minha lombar ainda dói. Mas, com as mediações da professora Olinda Guedes, atualmente, eu me questiono: não fique vítima, seja sempre um protagonista da sua vida e se pergunte, esse sintoma está pedindo o quê? E faça a mudança necessária.

Não faça o que você pede, ou que você pode, faço o que é necessário.

Hoje eu me libero para fazer conforme as minhas possibilidades e as possibilidades do meu marido, não tenho mais medo de não dar conta. Eu sempre faço o meu melhor e vou subindo um degrau de cada vez. Eu libero o peso das minhas costas da preocupação de não dar conta, de querer fazer, fazer, sempre com medo de decepcionar os meus pais, de não ser melhor ou ser melhor que eles.

Agora eu posso olhar a frente e seguir com o meu destino, é permitido fazer diferente, mas sem muita cobrança e medo de andar para trás. Eu olho para frente e sigo fazendo sempre o meu melhor.

Eu tenho o que posso no momento e sigo fazendo o melhor junto com o meu marido que também faz o que pode, faz o que dá conta, faz o seu melhor. Eu não posso carregar nas costas o peso de querer que ele faça diferente. Ele faz o que está no seu destino, e segue no seu momento, no seu tempo e eu sigo no meu.

Meu pai tinha problemas estomacais, e eu, inclusive, passei por uma pancreatite por conta de pedra na vesícula; a minha mãe falou que fiquei igual a ele, mas que se ele tivesse piorado como eu piorei a ponto de ter pancreatite, talvez ele tivesse se livrado da morte como eu, que me curei e segui, com os recursos que tenho hoje.

Portanto, é importante lembrar o que a professora Olinda Guedes propõe que sintoma só se cura quando a pessoa leva a sério seus sinais. Um corpo restabelece o seu equilíbrio quando é levado a sério, quando é devolvido a esse corpo a alegria, o respeito que ele precisa.

Na hora que tudo for devolvido a esse organismo a esse corpo, o sintoma vai embora.

#mod04

 

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