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SOLIDÃO, ABANDONO

SOLIDÃO, ABANDONO
Eliziane Schaefer Buch
mai. 25 - 3 min de leitura
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Na live de 25/08/2020 tive alguns insights que mudaram a minha vida. Lembrei que eu tinha 6 anos quando minha mãe ganhou meu irmão, ele chorava muito, o dia inteiro, os pediatras não identificavam o que ele tinha. Quando ele tinha 3 meses, minha mãe engravidou novamente, meu irmão chorou ate o nascimento do caçula.

Eles tinham diferença de 1 ano e 1 dia.

Ajudei muito minha mãe a cuidar deles, pois ela era professora de música e tinha uma escola e muitos alunos. Tive que ser mãe dos meus irmãos por muitos anos, acho que minha mãe não me via como criança. Me lembro que eu tinha cabelos compridos e minha mãe mandou cortar bem curto porque não tinha tempo de cuidar do meu cabelo.

Sinto hoje que perdi minha mãe muito cedo e também a minha feminilidade, muitos anos mais tarde, já adulta que me dei conta disto, pois tenho mania de cortar o meu cabelo sozinha, fica torto e depois corro para alguém arrumar e também não gosto muito de vestidos, colares, brincos, decotes, muita maquiagem como batom vermelho, unhas vermelhas, babados e roupas floridas, enfim coisas muito femininas.

Não gosto de me portar como mulher sensual que chame a atenção dos homens.

Sou discreta, e meu marido gosta deste comportamento. Mas, hoje estou tentando curar o meu lado feminino, já uso mais vezes vestido, estou pintando as unhas de vermelho escuro, passando creme hidratante no corpo e usando perfume, já estou conseguindo deixar o cabelo crescer e sinto que estou me conectando com o meu feminino que estava se apagando a cada dia. 

Tenho também uma passagem que marcou minha vida. Quando eu tinha 11 anos, fui abordada por meninos que passaram a mão em minhas partes intimas, eu estava na porta da casa de uma amiga, tocando a campainha. Talvez isso tenha me marcado tanto que, como consequência, não me exponho, para não chamar a atenção, como se fosse uma proteção: se os homens não podem me ver, não mexem comigo.

Também tive alguns insights com minha avó paterna: tenho a impressão que ela as vezes teve que fazer sexo sem querer, pois teve muitos filhos e ficou viúva muito cedo, teve um segundo marido que bebia e ela o deixou, desconheço detalhes deste relacionamento; é somente uma impressão que tenho, que foi obrigada a fazer sexo e talvez até abusada.

Muitas vezes me sinto invisível, as pessoas passam por mim e não me enxergam. Na minha profissão muitas vezes fiz coisas que mereciam destaque, mas as pessoas passam e parecem não enxergar.

Algumas ocasiões também estar conversando com alguém e a pessoa não presta atenção no que estou falando.

Referente a esta situação, vejo que me conecto com a exclusão de minha irmã mais velha, sei que ela não quer aproximação, mas em meu coração ela tem um lugar muito especial e eu sinto muito por esta situação, afinal foram os grandes que decidiram que nós viveríamos separadas.

A energia do universo poderá nos unir um dia, pois o amor sempre trás de volta.   

 

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