Estamos todos conectados a uma teia invisível que nos une ao Todo. Não estamos sozinhos. Somos parte da vida e da coletividade.
As constelações em grupos trazem uma potência na consciência de cura, porque justamente nos une um a um e campo a campo. É uma verdadeira reunião de ancestrais que fazem parte de uma mesma dinâmica, a coletiva do Todo em que vivemos.
Somos irmãos da vida, professores e alunos da mesma escola a qual estamos todos matriculados. O encontro dinâmico de um sistema nos leva à compreensão de que somos um só, pois a reverberação sistêmica de um, ressoa em diversos corações ao mesmo tempo. Isso significa que não estamos separados, mas sim incluídos.
A nossa capacidade de transformação nos torna receptivos à postura de decisão e de colaboração para nutrição de sistemas, histórias, campos, pessoas e famílias.
Quando um ser do sistema decide olhar e transformar a memória de dor, essa percepção se estende a gerações e gerações. Quando isso é realizado em um campo coletivo, essa decisão pode estender a várias memórias, de várias famílias.
A cura familiar é muito poderosa, pois existe uma continuidade de experiências que fluem de uma geração para outra e quando o fio de dor e estagnação é interrompido, pode-se então retornar ao fluxo natural da abundância para todo o sistema e consequentemente para a sociedade.
Quando a vida pede passagem, ela pede retorno de fluxo.