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SONHOS E PESADELOS TEM A FUNÇÃO DE CHAMAR A ATENÇÃO PARA ALGO QUE NOS RECUSAMOS A ENXERGAR

SONHOS E PESADELOS TEM A FUNÇÃO DE CHAMAR A ATENÇÃO PARA ALGO QUE NOS  RECUSAMOS A ENXERGAR
Fabiana Judite Nascimento Beloti
mai. 4 - 3 min de leitura
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Sintomas frequentemente olham para uma ou mais pessoas excluídas ou tragédias que já aconteceram antes na família. Pessoas esquecidas ou eventos voltam sob a forma de sintomas físicos.

O padrão de repetição seguirá, de forma anestesiada no movimento igual, e provavelmente com seus mesmos resultados de mesmice, tédio, sofrimento, cansaço, sensação de estar perdido no mesmo lugar e fracasso.

O padrão familiar é um traço de pertencimento ao sistema, mas também, por vezes de uma tarefa não realizada que precisa de reconhecimento um lugar um perdão uma reconciliação.

Por meio da terapia sistêmica familiar percebe que muitas vezes nesta repetição há lealdades sistêmicas invisíveis presentes. Estamos fazendo algo por alguém. Resgatando um traço, trauma, uma dívida familiar que há muito aguarda reconhecimento solução.

Caso tal reconhecimento não seja realizado por uma geração, o padrão associado a essa tarefa seguirá para próxima e para as próximas gerações, até que ela seja enfim vista, reconhecida.

Sonhos e pesadelos tem a função de chamar atenção da pessoa para algo que ela se recusa a ver.

É através dos sonhos que nossa alma se expressa; ela fala, chora, grita, ataca, luta, conquista, foge, morre, mata e se alegra.

Assim como os sonhos, os contos de fadas também expressam a nossa vida.

No livro “Ah, que bom que eu sei! A visão sistêmica nos contos de fadas” de Brigitte Gross e Jakob Schneider, as repetições de destino, por meio da escolha dos episódios literários significativos num roteiro de vida, são amplamente demonstrados.

Nesse livro aprendemos que contos sempre estiveram presentes nas famílias.  Através deles, a cultura familiar vai sendo passada de geração a geração, e faz a criança encontrar um lugar seguro de desenvolvimento juntos aos pais, aos avós e ao sistema familiar e, depois, solucionados em Constelações Familiares.

Não estamos interessados em julgar o pai, a mãe, as crianças, a expulsão ou atos que levaram a tal dinâmica, mas em constatar a repetição do roteiro e como isto afeta a pessoa, porque, muitas emoções ficam pendentes por séculos esperando ser vividas.

O amor cego é aquele que não enxerga o que e quem segue e, assim, repete o mesmo destino, recriando a mesma fatalidade para incluir quem não é visto.

O amor que enxerga, olha nos olhos e por isso é incapaz de repetir o enredo, porque não quer colocar mais uma pedra em cima da dor do seu parente esquecido.

Com essa compreensão, pude ver o quanto o comportamento humano é algo fascinante para mim.

Passei a observar mais e a questionar menos os envolvidos em conflitos. Minha primeira preocupação passou a ser a de entender quando uma situação de conflito recai sobre determinada pessoa, em que circunstâncias e para qual finalidade.

Observei que nas voltas da vida, ás vezes encontramos malvadas disfarçadas de fadas.

Agora olho com empatia e compaixão para as malvadas que e  tento encontrar o que elas estão, por alguma razão, querendo me revelar, quem realmente são e o que têm para oferecer.

“A cura pode surgir quando olhamos os excluídos com amor e quando reconhecemos”.

#RCCFR

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