Antes de começar a escrever, pensava nos super-heróis dos quadrinhos, filmes, séries e livros e não há dúvidas de que seria incrível e divertido ter uma enorme força e poder para voar, para curar feridas, ser invisível, mover objetos de qualquer peso e tamanho.
Mas, mesmo com tanto poder, que mensagem seria bom deixar para os outros? A única mensagem que entendi das histórias foi que tudo se resolve com poder e violência. É muito simplista pensar que os inimigos, uma vez exterminados, a vida voltaria ao normal.
Não há reflexão nestes quadrinhos sobre as questões mais complexas da humanidade ou suas dores e vulnerabilidades, porque sinceramente acho que não foi esse o propósito de seus criadores. Mas, essas questões nós deixaremos para estudiosos do comportamento, pesquisadores, religiosos, antropólogos e ciências afins.
Cheguei à conclusão de que, para mim, a questão poderia ser: "O que você faz com os poderes que tem?" Certamente a resposta dependerá da visão de mundo de cada um, levando em consideração suas raízes e patrimônio cultural, suas crenças, experiências, contexto histórico e o meio em que vivem ou viveram.
Entendo que os atributos dados a nós humanos podem ser entendidos como superpoderes e devem ser usados para o benefício de todos, resultando no bem-estar individual e coletivo.
Os superpoderes a que me refiro são: inteligência, vontade e afeto. Isso nos torna diferentes de todos os outros animais. Somos capazes de administrar nossos pensamentos e emoções, temos o poder de nos fortalecer, buscar a vitalidade e a motivação necessárias para cumprir nossa missão e nosso propósito de vida.
Assim, podemos ser os protagonistas da cultura da paz, a partir do nosso exemplo, inserindo no nosso dia a dia pequenas atitudes que farão a diferença, como partilhar coisas positivas; respeitar os outros e suas diferenças, preservar o meio ambiente e pensar nas próximas gerações.
E a cultura da paz está se espalhando e no final seremos muitos.
Com amor, Dalva ❤️