A minha linha do tempo será bem grande, e achei tão gostoso pensar por onde eu passei para chegar até aqui; essa frase é de uma música, hein?
Aos 9 anos o meu primeiro empreendimento, eu pintava panos de prato, jogos de cozinha e minha mãe vendia e, logo depois, aos 10 anos, fui dar aula de pintura em uma casa de freiras da minha cidade, em Várzea da Palma- MG.
Aos 11 anos, comecei a trabalhar na loja de roupas do pai de uma amiga e aos 13, já tinha as chaves dessa loja para abrir e fechar, cuidava do caixa, limpava a loja e atendia.
Aos 14 anos trabalhei com meu tio em uma locadora no atendimento aos clientes, e na ausência dele, era responsável pelo caixa, abrir e fechar o estabelecimento.
Aos 16 comecei a trabalhar como atendente em uma loja de roupas de bebê, pois o salário ia ser o dobro, portanto financeiramente era mais interessante.
Aos 17 anos terminei meu segundo grau e decidi sair da cidade para fazer faculdade e encontrar um emprego melhor, pois não queria trabalhar a vida inteira ali, sem perspectiva de crescimento. E então fui para Uberlândia-MG e estou até hoje.
Em Uberlândia, meu primeiro emprego foi de balconista de uma pastelaria, mas na verdade lavei pratos e limpei chão durante todo o dia inteiro, escutando falas grosseiras dos gerentes e proprietários do estabelecimento.
Fui muito humilhada lá, eu sentia uma tristeza muito grande quando eu pensava naquele lugar e hoje eu consertei essa engrenagem, como disse a nossa mestra, e com certeza tudo vai mudar a partir de hoje. Fiquei apenas 1 dia nesse lugar, mas foi suficiente para me desestruturar emocionalmente, de ir embora aos prantos dentro do ônibus.
Aos 18 anos fui trabalhar em uma empresa familiar de Televendas, onde fui muito acolhida e fiquei por muito tempo.
Depois trabalhei em um escritório de contabilidade, fui muito feliz lá .
Trabalhei também na concessionária Volkswagem , durante um tempo e aos 22 anos saí de lá e iniciei o trabalho em uma seguradora, onde conheci o meu esposo, pois era amigo do meu chefe e casei no primeiro beijo. Esse trabalho foi um grande marco pra mim. Nessa fase eu me formei em Administração de empresas e casei.
Aos 28 anos saí dessa empresa e abri meu próprio negócio de eventos para noivas (chás de lingerie). Nesse período fiz uma pós-graduação em sexualidade humana, e sou muito feliz em dar palestras e levar alegria e descontração para as minhas noivinhas.
Mas, um pouco antes da pandemia, senti um chamado para a área de desenvolvimento humano e a minha profissão do futuro será terapeuta sistêmica.
Juntamente com o curso da formação real, estou cursando, psicanálise e psicoterapia, e cada dia mais amo estudar e falar sobre esses assuntos.
E quando penso nas duas perguntas que nossa mestra faz para uma boa escolha profissional de forma feliz e abençoada, que são:
O que você gosta de fazer? E como você pode colocar isso a serviço da humanidade?
Sei que estou no caminho certo, porque estou leve e feliz com meus estudos para essa nova profissão e sei que serei instrumento para levar esse conhecimento para ajudar muitas pessoas e deixar um bom legado.
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