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TEMAS EXISTENCIAIS

TEMAS EXISTENCIAIS
ROSELI FUHR SCHAEFER
mai. 18 - 5 min de leitura
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As reflexões trazidas neste módulo sobre coisas corriqueiras e repetitivas que acontecem em nossas vidas mexeu comigo, pois, saber que estamos carregando sintomas de memórias traumáticas em coisas corriqueiras e que se não forem curadas, apenas se tornarão mais presentes.

Isso me fez ver a importância de estarmos atentos e curando tudo o que for possível sistemicamente, para que possamos deixar só heranças boas aos nossos descendentes.

Quando estamos dispostos a olhar para essa situação através das constelações, podemos curar e assim as futuras gerações ficarão livres, além de podermos nos despedir dos sintomas, pois estes já cumpriram seus papeis. Enquanto nós não completamos o que foi deixado sem resolver no passado, a cada geração se torna mais pesado de resolver.

Nós podemos mudar a história de nossa família, fazendo pelo nosso sistema o que os  antepassados não conseguiram fazer.

Muitas vezes percebemos que alguns fatos se repetem de geração em geração. Precisamos ficar atentos porque isso também é sistêmico e podemos curar com um olhar amoroso através da Constelação.

Sonhos e pesadelos repetitivos também são memórias traumáticas. Se esses sintomas não forem curados sistematicamente, até podem desaparecer, mas vão aparecer de outra forma, como uma bipolaridade, uma depressão, uma psicose, etc.

Nossa mestra também fala dos contos de fadas ou filmes infantis preferidos e o quanto eles podem identificar memórias traumáticas. Deu exemplo de vários contos de fadas, descritos também no livro: Ah! Que bom que eu sei! de Brigite Gross e Jacob Schneider.

Nesse sentido fiz uma pesquisa em família, perguntando sobre seus filmes e histórias infantis preferidos e pude fazer algumas análises bem interessantes, mesmo sem constelar.

Duas sobrinhas que fazem arquitetura, por exemplo, citaram os três porquinhos como conto preferido, que fala em construções de casas fortes e bem feitas para se proteger dos perigos. Meu irmão, que ficou órfão de pai aos 5 anos e que defende a família, principalmente nossa mãe, com unhas e dentes, citou o rei Leão.

Passou um filme na minha cabeça quando ele citou esse filme.

E meu filho, que eu sinto ter uma ligação e muitas características do meu pai, que faleceu quando eu tinha três anos, também citou esse filme. Ele tem alguns vícios que pela visão sistêmica seria por orfandade de pai, embora meu esposo tenha sido bem presente na vida dele, principalmente na infância quando brincava muito, jogava futebol e acompanhava em todos os treinos e jogos.

Era ele que levantava à noite pra ver o pequeno e também quem levava pra a escola, etc. O que mais me chamou a atenção é que há muito tempo quando sonho com meu filho, esse meu irmão sempre está no sonho, e sempre meu sonho se confunde, sendo um pouco ser meu irmão, de repente, meu filho, como se fossem um só.

Eu tenho quatro irmãos homens, mas esse sonho confuso é sempre com o mesmo irmão mais próximo de idade. Temos apenas um ano e oito meses de diferença. 

Gostaria muito de ter uma análise da mestra Olinda deste caso. Já constelei meu filho há alguns anos, mas sinto que isso não tá resolvido ainda. Tem algo a mais pra ser visto.

Na  minha infância não tinha acesso a histórias e filmes, a escola que frequentava era muito carente nesse sentido, acho que a professora também não via importância, a gente lia as histórias dos livros didáticos. Quando tive acesso a histórias e filmes infantis, sempre gostei muito de "A Bela e a Fera", podia assistir várias vezes o mesmo filme e sempre me emocionava.

Acredito que me identificava com a Bela, porque sempre tive muita vontade de estudar e melhorar a minha condição de vida e tive que enfrentar muitos obstáculos e dificuldades para poder estudar, inclusive o perigo de andar sozinha longas distâncias todos os dias, muitas vezes pegando chuvas fortes e temporal na estrada.

Nunca valorizei futilidades e sempre valorizei as pessoas pelo que realmente eram e não pelas aparências. A Bela, no filme, foi a única pessoa que viu na Fera um coração bondoso e carente ao mesmo tempo.

Bela também tinha a característica de enfrentar os perigos necessários para se defender e defender seu pai e seus objetivos, era uma menina forte, determinada, destemida e com valores admiráveis. 

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