Confesso que várias fichas têm caído a cada aula que assisto. Sempre me perguntava por que quanto menos tempo eu tinha, mais produtiva eu era. Às vezes, quando me sobrava tempo não sabia o que fazer com ele e não conseguia concluir o que era de rotina.
Não tenho recordação de carinho de mãe, apesar de ser amada. Isso me impedia de reconhecer o meu pertencimento. Exemplo vivo meu que a Mestra Olinda citou: "Vivia doente, vivia querendo voltar para casa." Não conseguia ser pontual no trabalho e 24 horas eram pouco no meu dia.
Ainda me sinto um pouco confusa já que são tantas chaves virando, tantas portas abrindo na minha mente. Creio que logo começarei a enxergar tudo com clareza e sabedoria.
Com relação ao dinheiro, tenho um genitor desconhecido e uma figura paterna que eu pensava não me amar, pois me sentia um peso e de certa forma, indiferente para ele. Sempre coloquei a responsabilidade de me ajudar financeiramente nele, coisa que ele não fazia e isso me deixava mais crente que ele não me amava. Afinal que pai que não ajuda um filho?
Hoje, graças a vocês consigo vê-los de outra forma e somente agradecer. Como disse, há lacunas abertas, mas creio que logo serão esclarecidas com sucesso.