Quando fui para a escola tive a minha primeira relação com o dinheiro, estava com onze anos, no recreio eu vendia roupa de boneca, com retalhos que minha mãe me dava de nossas roupas que ela fazia, minha e de meus irmãos.
Como dizia Bert Hellinger, na medida que tomamos nossa mãe tudo flui, temos êxito e somos felizes.
Com as venda dos vestidos de boneca, eu comprava lápis, borracha e as vezes dava até para comprar um caderno. Quando eu estava com quatorze anos, dava banca para as crianças, que moravam perto da minha casa.
Com esse dinheiro eu comprava fita para meu cabelo e as vezes, comprava uma sandália. Quando fiz dezoito anos, estava terminado o segundo grau, e fui trabalhar em um hospital, D. Pedro de Alcântara em Feira de Santana, na área de esterilização de material cirúrgico.
Quando me casei vim morar em salvador, e ganhava dinheiro fazendo enxoval de bebê, a mão. Continuei estudando fiz curso de técnico de contabilidade. Quando terminei fui trabalhar no Banco Econômico, fiquei neste emprego durante dez anos, agradeço muito este trabalho, através dele aprendi muito a lidar com dinheiro e também em relação as pessoas.
Quando sai do Banco, comecei uma nova jornada, voltei a estudar, fiz curso de estética, drenagem linfática, depilação definitiva, no Senac. E abri meu próprio negócio.
Nunca tive nenhum problema com dinheiro. Quando pequena meu pai me dava algumas moedas de vez em quando para comprar doces, ele dizia agradeça sempre, o dinheiro é sagrado é o fruto de seu trabalho.
Não entendia, mas hoje eu agradeço este ensinamento. Quando atendo um cliente e ele me paga digo, que este dinheiro se multiplique mil vezes mil para mim e para você, as pessoas olham para mim sem entender, e as vezes sorriam, e digo, agradeça sempre o universo é receptivo a tudo que emanamos para ele.
Achei muito interessante este trecho do livro da Mestra Olinda, pag. 153.
Enquanto ocorre o ato de ensinar e aprender conteúdos importantes, sim, mas que se tiverem pouco uso, serão esquecidos, acontecerão outros aprendizados emocionais e atitudinais, que ficarão para sempre, cujos resultados não podem calcular inteiramente.