Eu sentia desde o início deste curso que algo transformaria em mim, mas não imaginava ser tanto! À medida que eu assistia às aulas, via a riqueza do conteúdo e a entrega da professora Olinda, na sua excelência em ensinar.
E fui me dedicando. Eu era uma pessoa que, em poucos minutos, bagunçava as coisas. Principalmente coisas importantes para mim. Eu me preparava para as aulas e logo o local onde eu estava era inteiro tomado pelas coisas espalhadas. Aos poucos, fui percebendo que a desorganização se dissipava dando lugar a mais organização.
Eu tinha algo tão disfuncional com o tempo, que já havia se tornado um grande sofrimento em mim. Meu tempo nunca rendia. Nenhum relógio funcionava comigo, nem na minha presença aqui em casa, todos estragavam. Hoje, é incrível como o meu tempo é proveitoso e rende muito! Me reconciliei com o tempo, com as horas, com a vida e com minha mãe, é claro. Eu tinha ainda certa dificuldade em aceitar, concordar, dizer sim à tudo que é, a realidade.
Hoje a paz consegue se estabelecer em meu coração, pois tenho a sensação que está tudo bem. Eu digo sim a tudo o que a vida me apresenta. Com isso, tudo parece ser amigo e eu permito que cada coisa seja como é, cada pessoa seja como é, sem ter a pretensão de mudar nada nem ninguém. Desta forma, o julgamento cada vez mais vai se transformando em empatia e humildade.
Eu sofria de orfandade, uma orfandade funcional, que foi se transformando em entendimento e perdão à minha mãe que fez tudo da forma que ela conseguiu. Então, curei minha criança ferida, o vitimismo e infantilidade que eu tinha foi se transformando em amadurecimento e clareza, curando o relacionamento com minhas filhas. E assim, pude finalmente, me colocar no lugar de mãe. Mas antes, aprendi a me sentir filha e amada, pois constelei em várias aulas.
Em uma aula, a professora me ouviu sobre a Labirintite, onde constelei no Ditado que ela nos passou. Tive mais uma cura ali. Em outro momento, na Live dela, tive também a oportunidade de ser ouvida e eu estava sofrendo com dores fortíssimas no calcanhar, estava com esporão. Ali também ela me constelou e com o passar dos dias as dores foram indo embora, se transformando em alívio e um bem estar indescritível.
Eu tinha um medo absurdo de doença e vivia sempre com alguma coisinha, reclamando de dores e rejeitava todas elas. Vi muito isso desde criança no meu sistema. Aos poucos, fui conseguindo acolher cada sintoma, olhar para eles como grandes sinalizadores que mostram o caminho. Fui conseguindo incluir todos eles transformando-os em cura e também incluir os sintomas do meu sistema.
Hoje consigo ter uma maior compreensão e empatia quando vejo minha mãe reclamar de suas dores e consigo ter esse olhar para as minhas irmãs também.
Dias antes de ingressar na Escola Real, eu acordava pesada, sem muito ânimo para viver o meu dia e isso aumentava em forma de tristeza. Fui mudando o meu jeito de viver e a forma como eu enxergava a vida. Fui conseguindo entrar cada vez mais no campo da gratidão, uma verdadeira gratidão.
Minha vida profissional se iluminou de vez. Eu ainda recebia cada cliente com certa insegurança, um frio imenso na barriga. Este frio ainda existe mais em uma dose equilibrada, eu diria. Eu sempre olho para esse medo e digo que é bom, que ele me lembra do compromisso e responsabilidade com cada cliente que chega.
E hoje, a forma como eu olho para cada um dos meus clientes é bem mais ampla, amorosa, acolhedora e consciente. Cada pessoa que chega traz com ela a imensa oportunidade de aprendizado, cura e prática, sempre.
Sou eterna aprendiz. Este é o primeiro de todos os cursos que pretendo realizar na Escola.
Gratidão, mestra Olinda! Gratidão, equipe maravilhosa!
Este curso foi sem dúvida, a melhor coisa que me aconteceu nesta pandemia e o melhor e mais importante investimento que eu já fiz em toda a vida!
Eu tive e continuo tendo muitas transformações, dia após dia. Você me ensinou que Constelação é estilo de vida, mestra.
Uma emoção grandiosa toma conta do meu coração neste momento. É uma emocionante sensação de formatura!
Eu costumo sempre dedicar minhas realizações a alguém especial em minha vida. Hoje, eu dedico esta conquista, toda a dedicação deste curso maravilhoso, ímpar, aos meus queridos ancestrais e aos meus pais. Vem agora a lembrança de meu pai me dando o par de sapatos brancos que eu tanto queria para a minha formatura da oitava série (eu havia ganhado medalha de melhor aluna).
Eu dedico ao senhor, meu paizinho, que sempre acreditou em mim! Quanta saudade, papai. Daqui oito dias vão fazer oito anos que o senhor partiu para outro plano. Eu vejo você, meu paizinho. Eu sei o quanto o senhor está feliz por mim! Eu sinto! Te amo tanto!
Dedico também às minhas filhas que participaram da minha alegria e choradeira no dia que eu consegui fazer a inscrição e principalmente no dia que eu não consegui, pois passou do dia e eu entrei na próxima turma, a F3. Elas acabaram de me dizer que vamos comemorar.
Meus olhos estão molhados demais, mas são lágrimas de alegria, muita alegria!
Por fim, dedico também a você mestra, amada Olinda Guedes!
Por mais que eu tente expressar o meu carinho, respeito, amor, honra e gratidão à você, não seria suficiente em forma de palavras. Quero que saiba que um dos dias mais especiais para mim este ano, foi aquele em que você me mandou flores.
A cena de minhas filhas indo comigo até o portão para receber foi inesquecível! Dia lindo, marcante. Toda a casa ficou preenchida de amor, de cor e luz. E nosso coração também.
Gratidão eterna, minha mestra!
Muita gratidão!
#RCCFR