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COMO ERA A SUA INFÂNCIA E COMO FOI A DE SEUS PAIS, SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

COMO ERA A SUA INFÂNCIA E COMO FOI A DE SEUS PAIS, SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
Tania Regina Tonieto Comel
dez. 27 - 2 min de leitura
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A infância e nossas vivências.

A infância sempre é um tempo que nos deixa nostálgicos.

Lembrar das alegrias e das dificuldades vivenciadas faz parecer o quão distante e esquecida ficou nossa criança interior.

Agora ao compararmos esta fase com a vivida pelos nossos pais, percebe-se um abismo entre as realidades.

 Enquanto a infância dos nossos pais veio de um sistema onde crianças não eram vistas e respeitadas, e por consequência disso, as brincadeiras, a ludicidade, e os sonhos eram quase sempre abortados para dar lugar ao trabalho e afazeres domésticos.

As famílias, geralmente com muitos filhos, ensinavam e exigiam desde cedo que os irmãos mais velhos assumissem responsabilidades com o trabalho, sustento da casa e cuidados dos irmãos mais novos. As poucas brincadeiras foram improvisadas nas próprias atividades domésticas.

Entre um serviço e outro, muitos dos nossos pais tiravam diversão ao subir em uma árvore para apanhar frutos, no abastecer a casa com água em algum riacho. Muitas vezes na companhia de animais domésticos que eram também guias das crianças.

Da infância dos nossos pais para a nossa, muitas mudanças ocorreram. A responsabilidade se manteve também nos afazeres domésticos, na necessidade de permanecer estudando por mérito próprio e entre tantos outros ensinamentos passados entre as gerações, mas na nossa infância, vislumbramos sonhos maiores.

A escola propiciava ludicidade, integração, leitura e amizades. O caminho e o pátio da escola eram um espaço de esperança. As brincadeiras ocorreram mais facilmente.

O futuro sempre foi de expectativas, de ser mais promissor e as oportunidades realmente favoreceram um destino melhor em relação aos nossos pais e avós. Contudo, muito dessa infância não bem vivida, do afeto não recebido pelos nossos pais, se refletem nos relacionamentos que construímos e vivemos hoje com nossos cônjuges.

Marcas de insegurança, ansiedade, carência afetiva  e muitos outros traumas e memórias difíceis se manifestam nos relacionamentos conjugais. O cônjuge passa a assumir vínculos de amor interrompidos e marcas de um sistema familiar muitas vezes complicado, além de carregar suas próprias cicatrizes para dentro dessa nova família.

Desta forma percebe-se que as vivências de nossos pais podem se manifestar e interferir nos relacionamentos dos filhos.

Através do conhecimento, do diálogo e dos laços de amor é possível equilibrar as relações na base da afetividade. Curar feridas da infância tanto dos nossos antepassados quanto às nossas próprias cicatrizes.

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