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TEXTO LIVRE - PROFISSÕES

TEXTO LIVRE - PROFISSÕES
Glauco Henrique Modesto
abr. 3 - 5 min de leitura
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É interessante falar sobre "primeira profissão" com os exemplos da Mestra na aula.

Quando eu era mais novo eu gostava muito de brincar  de cientista, eu tinha um laboratório, brincava sozinho e quando vinham os primos, os amigos em casa eu os levava para o meu laboratório; ali eu era cientista, veterinário e viajava na imaginação.

Aos 18 anos tive o meu primeiro emprego na loja de uma tia minha, onde fiquei por volta de 3 meses, pois logo fui selecionado em um estágio que tinha a ver com a minha faculdade a qual eu havia acabado de começar.

Foi uma experiência incrível, onde, em pouco tempo, vi o quão bom é ter o meu salário e utilizá-lo da forma que eu quisesse, livre de ter que sempre precisar pedir aos meus pais. Foi onde eu ganhei um sorteio, a primeira vez, que fiquei muito feliz e assim  presenteei a  minha mãe.

Logo em seguida eu comecei a estagiar  na delegacia civil e assim fiquei por 2 anos (que era o tempo máximo  que eu poderia  ter ficado). Ali ouvi muitas histórias, muitos acontecimentos  pois eu fazia parte da delegacia que fazia os boletins de ocorrência da cidade.

Conheci pessoas incríveis, desde o delegado aos estagiários. Claro, teve alguns com os quais não tive afinidade, mas isso  é normal de acontecer. 

Nessa época, fiz economia  para  comprar um celular e foi a aquisição que me deixou mais feliz, por ter  conquistado com o meu trabalho e assim fui fazendo a minha função.

Detalhe: até os meus 15/16 anos eu tinha um certo medo de polícia, que eu nunca entendi, nunca  havia acontecido nada aparente para eu sentir aquele medo, mas conforme o tempo foi passando, eu tive a oportunidade de entrar na polícia e ter as minhas próprias conclusões, as minhas próprias visões sobre.

Logo após eu terminar o meu estágio na delegacia eu engrenei em outro estágio, o qual fiz prova e fui selecionado para trabalhar no primeiro juizado  cível. Eu comecei trabalhando na secretaria do juizado, onde fiz  amigos,  adorava todos, o trabalho era incrível, as pessoas super receptivas e assim fiquei até  que surgiu uma vaga para trabalhar no gabinete do juiz daquela vara que eu trabalhava e eu aceitei ir trabalhar.

No gabinete eu amei trabalhar, fiz amizade com  todos dali, sempre bem atenciosos, desde o juiz aos estagiários. Foi onde reencontrei uma colega de  tempo de escola e assim nos reaproximamos. Por fim, fiquei mais dois anos nesse estágio e assim, finalizei o meu contrato e acabei desistindo do curso, pois por esses  4 anos de estágio me fizeram repensar se aquilo era para mim e, ao concluir os  meus últimos dois anos, observei que de fato não era.

Antes, na verdade, de ter desistido da faculdade, ainda trabalhei com o meu sogro, onde não tive boas experiências porque pensava: o que farei com esse conhecimento em minha vida?  Ali, eu trabalhava pura e exclusivamente pelo dinheiro.

Apesar de ter amado todas as experiências, eu não sou uma pessoa que gosta  da monotonia e da prisão de uma sala, de rotinas  muito acentuadas; elas acabam me desmotivando. Me desmotivam a ter a liberdade que tenho dentro de mim.

Então,  eu parti para os estudos das terapias integrativas e foi ai que me apaixonei de forma a não duvidar que isso seria para mim, a minha profissão, a minha carreira, o meu trabalho, o qual eu faço com todo o meu coração.

Antes de ajudar a curar o outro eu passei por processos de curas muito grandes (e ainda passo, todos os dias, com todas as histórias que ouço).

E assim vou vivendo, de curas para curar.

O curso de constelação familiar era um curso que eu sempre quis fazer, que eu sempre olhei e dizia: eu vou fazer. 

Quando surgiu a oportunidade, não desperdicei e estou aqui, agregando os conhecimentos para somar em mais uma técnica.

Hoje eu sou terapeuta integrativo, formado em naturopatia, sou master reiki usui e ma'heo'o, sou vendedor de pedras e de produtos naturais/artesanais. Um sempre complementando o outro.

Também dou cursos, tais  como: baralho cigano, reiki, teologia de Umbanda e outros.

Amo o que eu faço, tenho uma rotina mas não me sinto preso, tenho a liberdade de expressar a minha forma de trabalho, o qual faço de forma grata e amorosa.

#Mód 05 # aula 04

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