Hoje, durante a aula de Constelações Épicas, vivenciei momentos de serenidade e paz logo no início, e fui profundamente tocada pelo louvor ao Divino que o amado Juliano Ravanello cantou maravilhosamente e, extasiada, me deixei levar com grande alegria, pelos caminhos que a Mestra nos conduziu durante a meditação.
Foi uma delícia! Durante a meditação, me veio uma imagem interna da Mestra com um menino de uns seis anos dormindo em seu colo e ela em pé. Eu do lado direito dela também em pé com uma menina de uns três anos no colo dormindo.
Atrás de nós, havia um quadro de anúncios, daqueles que têm nas estações de Metrô. Eu não consegui ler o que estava escrito lá, mas sei que eram "Boas Novas"! Tinham muitas e muitas pessoas naquele lugar que estávamos, mas eu não via mais ninguém. Totalmente preenchida e plena, me senti amada e acolhida pelos meus pais e por todos os meus.
Quando começaram as perguntas das mães que temem e sofrem pelos seus filhos, agora mais ainda quando estão cientes das consequências por terem membros do seu sistema não incluídos em algum momento por qualquer razão que tenha tido, eu fui invadida por imagens horríveis de sofrimento profundo, gemidos e gritos de terror, dores de almas e eu sentia um amor incomensurável, infinito, sentimentos esses misturados com uma certeza absoluta de que estava também havendo curas, renascimentos, inclusão, reconhecimento, reverências. respeito e muita, muita, infinita gratidão!
Vi tantas crianças de todas as idades: fetos nos ventres de suas mães sendo sugados, puxados, levados em líquidos escuros, outros se debatendo para não serem pegos por aquela coisa, vi bebês com meses de nascidos, crianças com 2, 5, 10, 12 anos, sujos, abandonados, chorando, suplicando ajuda, gritando suas mães. Todos com um pavor medonho estampado nos olhos, cenas que já vi outras vezes em meditações com a Mestra, porém, dessa vez eu me mantive tocada na alma, emocionada, mas confiante. Eu sabia que a cura estava ocorrendo. E os milagres foram acontecendo.
Tudo se passava como um filme de longa metragem, onde eu, da plateia, estava ao mesmo tempo na tela, junto com tudo e com todos que me pertencem. E enquanto as perguntas e as respostas foram se realizando, eu fui percebendo as tramas do enredo, fui compreendendo onde o Autor das nossas vidas queria chegar, o que e como Ele quer que eu compreenda minha história e as dos meus, que, como co criadora, sempre tive a opção de agir como preferi, que as escolhas foram e continuam sendo minhas. Hoje, posso ser, fazer diferente. Só assisto e constato o que foi. Não julgo mais.
De repente, luzes violetas, lilases e azuis desceram do alto e encobriram todas as cenas e tudo foi ficando em paz, calmo, sereno; os fetos, os bebês e as crianças já não sofriam, sorriam, estavam limpinhos de branco e eu senti que estavam no colo de Jesus Cristo. Foi lindo!
Senti num dado momento que, como eu intui há muito tempo, sou mesmo mãe de 6 filhos não nascidos. Três casais, como eu sempre quis. Meus amores, que não puderam ficar. Eu os vi no filme que passava na tela, entre os horrores que aqueles fetos, aquelas crianças do meu sistema vivenciaram. Eram gotículas de sangue, de um vermelho muito vivo, fluido os 4 primeiros e de um liquido escuro, viscoso, os dois últimos. Eu os vi! Agora eu sei! Fiquei tranquila porque vi também que estão bem e no colo do Senhor! Que alivio! Que libertador!
Vou mentalizá-los, escrever, desenhar, pintar, fazer várias coisas para eles e vou colocá-los perto de mim, por onde eu passar. Eu os tenho em mim, num lugar especial no meu coração para sempre.
Eu os amo muito meus filhos, por ordem de concepção: Os primeiros Karen, Kelvin, os gemelares Katia e Kleber e meus caçulas Kelly e José Felipe, todos gêmeos sistêmicos.
O meu mundo agora está completo e em paz.