Num mundo onde tudo está muito rápido, qualquer sintoma emocional ou físico, é tratado, muitas vezes, de forma superficial. Queremos a rapidez que os remédios podem nos proporcionar. Por que querer saber o que ele queria dizer, a causa, se podemos ter " alívio imediato"?
Só que não funciona bem assim. Todos temos tarefas para cumprir e com o medo, inconsciente na maioria das vezes de não sermos amados, fazemos estas tarefas sem nem nos questionar : para que? Para quem?
Sim, para que, para quem? Quando pensamos nas heranças recebidas, pela ânsia de pertencer, não paramos para avaliar o quanto estas heranças nos custam a saúde, a felicidade é até a vida.
Ficamos cegos de amor e vamos seguindo sofrendo, infelizes, como que anestesiados, sem entender o peso do que carregamos.
Mas existe solução, existe uma luz, e não é no fim do túnel, é na nossa história, na história dos nossos antepassados.
E como chegar até esta luz? Procurando por ela, revisitando a vida dos que vieram antes e assim o caminho vai se abrindo. Através do conhecimento, da Constelação Familiar, podemos sair daquilo que ignoramos.
Ao fazer esta busca, através deste caminho, vamos percebendo os sintomas como anjos, anjos que guardam as soluções que precisamos, não as soluções que queremos. É o pouco que sacia, é o simples, mas isso não é sinônimo de fácil, grande parte das vezes não é.
Ao começar perceber isso podemos honrar nossa histórica, mas de outra forma, aceitando que podemos mudar certos padrões, mesmo que isso custe um pouco menos de amor para nós.
Iluminados pela verdade, fazemos o necessário, se isto for um desejo sincero do nosso coração, as inclusões, as reparações que não puderam ser feitas antes e assim temos paz na alma.
Nosso coração encontra a luz e toma consciência de que pode ir em outra direção e assim os sintomas podem ir embora, sua mensagem foi lida.
Aceitamos e sentimos que o que foi, foi o necessário, foi o que era possível e nos libertamos e liberamos, deixando assim mais leve a vida dos que virão depois de nós.
E assim, transformando dor em bênção, fazermos algo de bom com aquilo que recebemos e a vida pode seguir com a alegria de dever cumprido.