Pouco sei das histórias dos parentes e antepassados, alguns episódios solto no tempo e espaço, não sei precisar local, estação do ano que ocorreram os fatos.
Mas esse quebra cabeça vêem se completando a medida que assisto as aulas dos módulos, participo da aulas e acesso o conteúdo dos livros indicados.
Mas, para acessar todo esse conhecimento e iniciar o processo de cura devo me libertar do sofrimento que pode ser resultante do tempo real ou de memórias epigenéticas.
Agora eu sei que tanto desencanto e períodos de tristezas estão ligados aos emaranhamentos de familiares e parentes tanto paterno quanto materno. Por parte do pai herdei sintomas : esterilidade masculina e feminina , doenças mental, deficiência visual, alcoolismo e pessoas assassinadas.
Por parte materna, a traição conjugal, que ocasionou em separação de mãe e filhos, e separação entre irmãos, violência doméstica. Abuso de crianças, pessoas que não aguentaram o sofrimento e atentaram contra a própria vida.
O nascimento de gemelar, onde somente o masculino sobreviveu. E a vida prosseguiu com uma busca incessante para incluir o irmão caçula que foi levado pela madrinha. Já adulto o menino gemelar não mediu esforços para encontrá-lo e dedicou toda sua vida para promover a inclusão quanta lealdade.
Então, aceitei que nasci em uma família onde não havia ordem, pertencimento e cresci buscando compensar e preencher as lacunas de amor interrompido. E assim passei boa parte da vida fazendo um esforço além da conta para crescer como pessoa e me firmar como profissional.
Dos amores que tive, cada um a seu tempo, me proporcionou felicidade, mas quando era chamada para assumir responsabilidade sempre escapava e foquei na vida profissional, no conhecimento acadêmico.
Agora eu sei distinguir emaranhamentos que até então desconhecia os desmistifiquei. Assim acolho todos os fatos em meu coração. Também sei que os movimentos que curam é a inclusão e a aceitação dos fatos sem julgamentos.
Aprendi que o perdão reside no amor do espirito, na compaixão.