Todos nós queremos nascer em uma família que nos ame, acolha, proteja e que nos faça sentir pertencentes.
Assim também aconteceu com Antônio e Franci. Ambos não se conhecem, mas têm histórias parecidas, que lá na frente irão se encontrar.
Antônio nasceu em uma família com muitos irmãos, sendo ele um dos mais novos. Ele foi entregue para "adoção" à empregada doméstica da casa, visto que ela não tinha filho. Ele ficou com a mãe adotiva até os seus 6 anos quando a mesma engravidou, e o devolveu aos pais biológicos, pois não tinha recursos financeiros para sustentar duas crianças.
Ao retornar para a casa dos pais biológicos, sentindo-se um "peixe fora d'água", foi criado com indiferença e desprezo por todos.
Já Franci nasceu em uma família com poucos irmãos, porém durante seu parto, sua mãe veio a falecer. A mesma foi acolhida por seus familiares, entretanto seu pai casou novamente pouco tempo depois.
A nova esposa não aceitava a presença dos filhos do marido, maltratando e expulsando-os de casa ainda crianças. Neste momento, os irmãos se separam. Uns foram criados por uma tia e Franci foi criada por uma família amiga.
E a vida seguiu para os dois personagens. Cada um com seus desafios, sofrimentos, angústias e também conquistas.
Ambos casaram, constituíram família e filhos, que futuramente iriam se conhecer e também se casaram. Dessa nova união nasceram três filhos.
A filha do meio, Ana, sempre sentiu-se excluída da família com sentimentos de orfandade que lhe traziam angústia, sofrimento, solidão e exclusão.
Apesar de toda dificuldade que se apresentava, assim como seu avô paterno (Antônio) e sua avó materna (Franci), Ana se lamentou. Com lágrimas nos olhos, um coração machucado e cheia de fé e esperança ela virou o jogo da vida.
Através das Constelações Sistêmicas, ela pôde compreender a origem dos seus sentimentos e de tudo o que passou. Ana hoje é vista e bem acolhida por sua família, pois procurou conhecer sua história e encerrar seus emaranhamentos.