Olá, profe Olinda! Tudo bem?
Tenho uma cliente que é filha por via adotiva e gostaria de saber como orientá-la na seguinte situação:
A cliente é uma mulher de 30 anos, tem uma filha, é divorciada e é professora atualmente. Ela foi adotada pela irmã do seu pai biológico, ou seja, é filha adotiva de sua tia biológica e seu marido.
No momento, a cliente gostaria de uma ajuda em dinheiro para construir sua casa e gostaria de pedir essa ajuda ao genitor, que está muito bem financeiramente, porém ela teme a reação dos pais adotivos, principalmente da mãe.
Cabe ressaltar aqui que a mãe sempre apresentou comportamentos disfuncionais, jogando na cara da filha o que havia feito por ela, cobrando essa filha, chamando-a de ingrata quando a filha não está à disposição para satisfazer as necessidades dessa mãe.
Minha cliente sabe que a mãe terá esse comportamento reforçado se ela recorrer ao genitor, mas ao mesmo tempo, ela sente que tem esse direito...
Como devo orientá-la?
Grata desde já!
Glória
Oilá, minha querida!
Gostaria que lesse e estudasse sobre a nomenclatura e o lugar certo de cada um. Parece-me que isto ainda não está claro, quando leio sua publicação observo isto; nalguns momentos chama o genitor de pai biológico, em nenhum momento o chama de tio, porque é isto que ele é.
Bem, você pode continuar estudando sobre este assunto por esta publicação :
https://sabersistemico.com.br/blog/genitores-e-pais-adocao-e-disposicao
Sim, toda pessoa tem direito de pedir ajuda e pedir não ofende. Exigir sim, é péssimo, porque temos o direito de pedir e ao outro também cabe o direito de atender ou não .
Quando olho para esta situação além do aparente vejo que aqui a dívida é outra e a exigência parece ser outra, um direito humano:
Essa senhora, a mãe por via adotiva, comporta-se mais como megera do que como mãe. Me parece que aí reside algo que precisa ter um acerto de contas.
Sabe? Alguém que age como esta pessoa age perde o direito divino do poder familiar, de ser mãe. Entende?
Talvez seja muito sério isto, mas a partir do meu lugar de professora, orientadora, mentora, minha estimada aluna, eu devo mostrar isto.
Um abraço com flores para si!
Olinda Guedes