Nossas experiências profissionais começam desde muito cedo; será que percebemos que aquela simples atitude de todos os dias arrumar a cama ao levantar ou tirar o prato da mesa e lavá-lo após as refeições impactam em como conduzimos nossa carreira profissional?
Em uma família quando há filhos, os mais velhos procuram inconscientemente cuidar e proteger os mais novos, assim também aconteceu no clã de Ana.
A irmã do meio de três filhos, ela sempre estava preocupada com o bem-estar de todos. Por isso, sua primeira experiência profissional foi como babá da sua irmã mais nova e empregada doméstica. Seus pais trabalhavam fora de casa, e ela tinha que cuidar de tudo, inclusive da irmã, que ainda era um bebê. Entre uma brincadeira e outra, ela cuidava da sua boneca viva.
Ambas foram crescendo, e agora sua irmã caçula começou a estudar, e lá estava ela atenta aos estudos, desempenhando o papel de professora particular. Foi uma tarefa desafiadora para a professorinha de 10 anos e a irmã de 2 anos.
Com o passar dos anos, a família abriu uma sorveteria perto de casa, e nos momentos que a mãe precisava se ausentar para pegar mercadoria, Ana era escalada para mais uma atividade. Agora ela era atendente de lanchonete, e muitas histórias vividas e vivenciadas.
Servir a comunidade sempre esteve presente nos dias dela, e de tijolo em tijolo, ela foi trilhando seu caminho, seja como panfletista, telemarketing, arquivista, analista jurídica ou vendedora de financiamento.
Cada emprego encaixava perfeitamente na somatização das experiências que ela já tivera, fortalecendo para os desafios seguintes. E ela não parou.
Gerenciou um ateliê de confecção, duas faculdades, cursinho, voltou para área financeira, até se apaixonar pelas terapias holísticas e as constelações sistêmicas. Ufa!
Com todas essas experiências e conhecimentos adquiridos ao longo do seus 33 anos, Ana continua buscando por conhecimento e estuda a "Verdade sobre o sofrimento humano", afim de levar um pouco de luz, conforto e aconchego às pessoas que sentem dor, sofrimento ou cuja caminhada tornou-se tão pesada. Afinal, a vida não é fácil para ninguém, não é mesmo?