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VENDENDO GALINHAS - CONCLUSÃO DO MÓDULO 5

VENDENDO GALINHAS - CONCLUSÃO DO MÓDULO 5
Maria Edna Fischer
set. 12 - 3 min de leitura
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A menina tímida e medrosa começa estudar aos 7 anos.

Mora na roça, 4 km distante da escola que fica na cidade. A convivência até então com outras crianças era só com os irmãos e primos.

Com muito medo do novo, começa a frequentar aquela escola com tantas crianças, levando em sua sacolinha o caderno, a borracha e um jogo de lápis de cor; acho que só de meia dúzia, pois eu sempre ficava admirada e de olho grande nas grandes caixas de lápis de cores dos colegas, mas eu nunca os tive, éramos em muitos irmãos, portanto tínhamos só o básico.

Ia para a escola à tarde, como a caminhada levava 1 hora devido aos passos curtos, chegava com a cabeça e o corpo pegando fogo devido ao sol do meio-dia, ainda tinha que fazer fila no pátio para cantar o hino nacional embaixo do sol quente, acho lindo o hino nacional, mas não gostava daquilo.

O lanche também levava de casa na sacolinha, o pão ficava amassado e a limonada muito quente, então, vivia pedindo uma lancheira com isopor para minha mãe e de tanto eu insistir, quando já tinha uns 10 anos e já sabia andar de bicicleta, ela me deu duas galinhas, colocou no guidão da bicicleta e lá fui eu para a cidade vender as galinhas para comprar a lancheira.

Fiquei animada de início, mas depois fiquei pensando como iria vender aquelas galinhas, pois tinha vergonha de gritar: “Olha a galinha, quem quer comprar a galinha?”.

Então, comecei a rezar pelo caminho para que alguém comprasse as galinhas. E como meu anjo sempre esteve comigo, assim que entrei na cidade alguém perguntou: “Menina, está vendendo estas galinhas?”. Acenei com a cabeça que sim. Graças a Deus vendi as galinhas e comprei uma linda lancheira com isopor e podia tomar minha limonada fresquinha!

Pena que não durou muito, acho que uma semana apenas, pois um menino me empurrou, eu caí e trincou o isopor, então a limonada ficou quente de novo.

Esse é um fato que me recordei para explicar minha profissão há muito tempo atrás, antes de conhecer a vida sistêmica. Confecciono roupas para bebê e vendo em uma feira de artesanato há 30 anos; tenho muito orgulho do que faço, consegui sustentar nossa família com essa profissão, sempre produzindo durante a semana e vendendo no domingo e costumo dizer que aprendi a vender galinhas!

Minha mãe dizia que seu pai, meu avô, fazia açúcar na época da segunda guerra mundial. Mal ele acabava de finalizar o processo e já tinha gente esperando para comprar e levava o açúcar ainda quente, pois na cidade não existia mais para comprar.

Agora me apaixonei pelas constelações e até penso em mudar de profissão. Então, para a futura profissão posso honrar minha avó materna que era parteira e inclusive nasci por suas mãos.

Ela também fazia massagem em nossas dores musculares e costumava a dizer que enquanto estivesse fazendo “cruque”, o barulhinho do nervo pulando, tinha que fazer massagem.

Sigo honrando e admirando meus ancestrais e o próximo curso que vou fazer será o de massagem reparentalizadora.

#mod05#conclusão

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