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VÍNCULO DE AMOR INTERROMPIDO

VÍNCULO DE AMOR INTERROMPIDO
Vânia Luzia Freire
jul. 14 - 3 min de leitura
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Tudo começou em 16/05/1980 as 17:00 da tarde, nesse dia eu nasci nesse mundo maravilhoso. Então eu e minha mãe ficamos no hospital, ele teve parto normal, mas naquela época e até hoje muitos médicos não sabem que assim que nasce o bebê só quer ficar com a mãe.

Pois aí foi o primeiro vínculo de amor interrompido, assim que nasci me levaram para ser limpa, minha mãe ficou no quarto e eu voltei horas depois toda embalada já. Sou a nona filha, minha mãe não teve leite. E eu já tomava chuquinha assim que nasci.

Minha mãe teve 12 filhos, então creio que ela fez o possível e impossível pra nos criar, pois meu pai não se fazia presente, ou estava para os bares ou trabalhando e sempre bravo, minha mãe cuidava da casa e das crianças sozinha.

Eles tiveram que trabalhar muito cedo aos 8 anos de idade, não sei ao certo como era a relação de minha mãe com seus pais e nem meu pai com os pais dele, creio que tinha muito respeito, porém, muito severos, e imagino que foi muito difícil ser criança naquela época.

Quando fui ter meu primeiro filho, foi a mesma coisa. Minha bolsa rompeu e não tinha médico e ninguém vinha pra me ajudar, fiquei 10 horas com bolsa rota, foi um sufoco até que o ogro do médico chegasse.

Fui direto para Cesária, meu filho nasceu e fui ver ele só no outro dia. Imaginar tudo que ele passou, e eu também senti estar repetindo um padrão e lealdade a minha mãe. Se os médicos soubessem o mal que fazem aos recém-nascido os separando das mães, dariam dignidade ao nascer, tudo que eles querem é ficar com a mãe, carrinho de mãe, olhar de mãe, cheiro de mãe, afago de mãe.

Quando nasce uma criança ela precisa da mãe pelo menos até os 9 meses, que chamamos de exterogestação, aliás precisa sempre. Esse vínculo de dar a mama, de cuidar á muito importante para o bebê, ele se sente amado e faz toda a diferença quando crescerem.

 Aqui falo dos médicos e o respeito ao nascer, cada nascimento e único e pode ser via cesárea ou normal, o importante é ser respeitado da maneira que for. E minha lealdade a minha mãe não parou quando pari meu filho, continua até hoje, não saia para trabalhar e cuidar dos filhos, e contínuo assim, tentando encontrar uma maneira de trabalhar junto com os meus filhos, já que quando minha mãe trabalhava ela nos levava, assim também o farei.

Enfim a sempre tempo de o amor chegar e curar.

 

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