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VOCÊ PODE CURAR SUA VIDA

VOCÊ PODE CURAR SUA VIDA
Liane Dall'Agnol
mai. 17 - 7 min de leitura
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A proposta do livro Você Pode Curar sua Vida da autora Louise Hay é uma autoanálise profunda e o reconhecimento do nosso poder interior como ferramenta de transformação, ou seja, a força de cada pessoa vem de dentro.

Portanto, é necessário descobrir e conhecer a si mesmo.

E é no agora, neste momento presente que temos a oportunidade de agir.

Essa é uma frase que parece aquelas frases feitas, mas é uma das frases que eu mais tenho repetido a mim mesma nesses últimos anos e é ela que acalma minha mente quando teimo em me preocupar com o futuro.

O universo reflete cada pensamento que temos em forma de acontecimento, tudo que acontece em nossa vida está ligado à forma como a vemos. Se acreditarmos que todo mundo quer nos prejudicar, o universo se encarregará de colocar essas pessoas ao seu redor, para que, de fato, elas nos prejudiquem. Por outro lado, se pensarmos que as pessoas querem o nosso bem, elas chegarão em nossas vidas para torná-la melhor.

Portanto, os pensamentos podem ser modificados, podemos criar uma realidade agradável, focando apenas no que queremos de fato que aconteça.

Para que possamos pensar coisas boas, de uma vida plena e feliz precisamos em primeiro lugar nos amarmos caso contrário buscaremos esse amor e a valorização através de outras pessoas, assim estaremos colocando a nossa felicidade na mão de terceiros. A verdade é que nenhuma outra pessoa é capaz de suprir o amor e o reconhecimento que você não dá a si mesmo, da mesma maneira que você não é capaz de amar alguém sem amar a si antes.

Para Louise Hay, quando você ama a si mesmo e aprova o seu jeito de ser e o jeito de ser do outro, cria um espaço de segurança, confiança, merecimento e aceitação, onde tudo flui da melhor forma possível.

A maneira que conduzimos nossas vidas e nossos pensamentos podem dar origem até mesmo aos sintomas e doenças. Por vezes remoemos o passado, não perdoamos e nos mantemos numa postura de vitimização. Não quer dizer que precisamos aceitar tudo, mas que podemos soltar os sentimentos ruins e deixá-los ir embora. Por vezes nos apegamos a nossa dor, e esquecemos de olhar amorosamente para a dor do outro, que possui seus problemas e precisa da nossa compreensão.

Este livro propõe que precisamos aprender a respeitar uns aos outros e sermos gratos pelo milagre da vida.

Compreender isso traz força, nos transformando em pessoas mais saudáveis, felizes, capazes de ter bons relacionamentos, atraindo mais prosperidade, realizações com o que fazemos e com o mundo ao nosso redor.

Quando crianças expressamos livremente as emoções, no entanto, com o passar dos anos, absorvemos medo e outros sentimentos negativos que estão ao nosso redor e vamos nos deixando influenciar. Numa autorreflexão, podemos perceber que nos tratamos hoje da mesma forma que nossos pais nos tratavam quando éramos criança. Nos elogiamos e criticamos da mesma forma que eles faziam. Louise Hay explica que recriamos em nossa vida adulta o mesmo ambiente familiar que experimentamos na infância.

Porém, a autora adverte: nossos pais não são culpados por isso.

Ela sugere perguntar sobre a infância deles e provavelmente seremos surpreendidos por histórias tristes.

Desta forma, podemos observar que todos fazemos o melhor com o conhecimento que temos no momento. Ninguém dá o que não tem, se você não cresceu sendo amado e respeitado como pode amar e respeitar os outros. Os nossos pais da mesma forma transmitiram amor e valores  que eles receberam.

Assim, mediante a este conhecimento nós podemos fazer diferente.

Nos dando amor, acolhendo a nossa criança ferida e observando nossas atitudes e pensamentos, as palavras que utilizamos, se elas recriam o ambiente que queremos experienciar, que fará com que possamos atingir nossos objetivos ou se estamos simplesmente repetindo a mesma história.

Devemos pensar naquilo que mais queremos, seja saúde, uma casa, um novo emprego, um relacionamento, o que for e afirmar, pensar como se já tivesse acontecido. Usar essas afirmações sempre no tempo presente denotando que já aconteceram, para não deixar margem de dúvida. Certa fez eu anotei num caderno a casa que eu queria, com o tamanho e todos os detalhes, e também a sala de atendimentos que eu queria para mim e pra minha surpresa em menos de um ano eu me mudei pra uma casa igual a que havia manifestado e pude montar uma nova sala de atendimento do jeitinho que eu queria.

Desta forma, precisamos arregaçar as mangas e fazer o que deve ser feito.

E lembrar de respirar e acreditar, pois, nem sempre as coisas acontecem de imediato, hábitos levam um certo tempo para serem incorporados e as consequências destes novos hábitos também levam algum tempo para se manifestarem. Um bom início é diagnosticar os pensamentos ruins e as crenças que limitam, sem resistir em jogar fora as que não nos fazem bem, assim, já é dado o primeiro passo para o processo de cura, pois se inicia no exato momento em que decidimos mudar.

E respirar, meditar uns minutos todos os dias é uma das coisas que mais tem me ajudado a me manter no tempo presente e a arregaçar as mangas e agir. A autora afirma, que o que evitamos fazer é sempre o que deveríamos ter feito. Trata-se da nossa maior lição na vida, quando abrimos mão da resistência e do controle e nos entregamos ao processo, a mudança se concretiza.

Para cada hábito ou situação existe uma necessidade interior, por isso por vezes nos pegamos fazendo novamente coisas que juramos que não mais faríamos. Logo pensamos que não temos força de vontade suficiente, aumentando ainda mais a carga de culpa que já carregamos. Mas o que não sabemos é que os maus hábitos nada mais são do que sintomas de um problema interno. Tentar eliminar este sintoma, sem trabalhar a causa, é inútil.

Por outro lado, quando eliminarmos o padrão que criou esses hábitos, eles desaparecerão sozinhos.

Precisamos entender de vez que querer é poder e que o medo é normal no processo de mudança, é só mais uma forma de resistência. Portanto, dependemos de persistência, é um trabalho diário.

Podemos trabalhar os três aspectos: corpo, mente e espírito, desde que todos sejam incluídos.

Nem sempre o que funcionou para um pode funcionar para o outro, não existe receita pronta, precisamos estar abertos e atentos para experienciar diversos caminhos que normalmente se integram e vão derrubando os murros que nós mesmos construímos ao nosso entorno.

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