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EU E AS “GOTINHAS DE MILAGRES”

EU E AS “GOTINHAS DE MILAGRES”
Neiva Maria de Mattos
abr. 22 - 5 min de leitura
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Gosto muito de "gotinhas”, porque lembra singeleza, pequenez, humildade e também um mascote que, num determinado momento da minha história, era utilizado para lembrar as famílias, principalmente as que não podiam contar com uma alimentação apropriada e com uma experiência de vida com amorosidade que ajudasse a prevenir as doenças.

O amigo "Zé Gotinha" era a chance de não desenvolverem determinada enfermidade. E como sou uma pessoa de oração e fé, nem preciso dizer que acredito em Milagres.

Portanto, gosto quando ouço alguém chamar de “gotinhas de milagres”, esse remédio que só faz bem.

Mas não foi sempre assim. Houve um momento em que conheci pessoas que apresentavam os pequenos vidros com as essências “manipuladas” de uma forma “manipuladora”. Eram pessoas que cultivavam raiva, desejo de vinganças e eu não podia admitir que uma “fórmula” preparada com esse tipo de energia pudesse ser benéfica para alguém.

Por isso, sempre dizia que a minha primeira experiência com “florais” não foi nada positiva.

Até que um dia conheci uma pessoa que me inspirou confiança, pela forma com que lidava com as essências, com as suas próprias escolhas e com a vida. Naquele momento, eu brigava com uma enxaqueca que os médicos diziam que as dores de cabeça seriam cada vez mais frequentes e que eles precisavam ir experimentando alguns medicamentos, inclusive importados e caros. 

Enquanto isso, as cenas de ser levada às pressas para o hospital, com uma dor insuportável que surgia “do nada”, tornavam-se uma possibilidade diária.

Essa pessoa, não foi só mais uma Rita em minha vida. Foi alguém que não marcou horário no consultório, mas veio até a minha casa, sentou-se à mesa com a comunidade, fez a refeição conosco e conversou alegremente.

Depois, chamando-me para um canto da sala, numa “prosa” mais pessoal, fez algumas perguntas, contou um pouco a sua história e, alguns dias depois, entregou-me um vidrinho, dizendo que, quando estivesse perto de terminar eu a avisasse, pois precisaria repetir umas três vezes aquela fórmula.

Para a minha surpresa, eu me esqueci de terminar esse único preparo porque passei bastante tempo sem ter nenhuma crise.

Tempos depois, voltamos a nos encontrar e, em mais algumas vezes, fiz uso das “gotinhas” e também aprendi a identificar quando e porque esse sintoma surgia. E, assim, a enxaqueca ficou no passado e, em mim, uma profunda gratidão pela Rita e pelas Gotinhas. Mas nunca me interessei por conhecer mais nada a esse respeito.

Mais uma vez, surgiu em meu caminho alguém que inspirou confiança. Com Olinda Guedes, aprendi que florais têm nome e sobrenome, são Florais de Bach e têm uma linda história de pesquisa, dedicação e fé, para chegar à afirmação de que  “...Entre os tipos de remédios utilizados estão os que são obtidos da maioria das plantas e das ervas mais bonitas que se encontram no boticário da natureza, plantas que foram divinamente enriquecidas com poderes curativos para o corpo e para a mente...” (Edward Bach).

Só então a minha alma e mente se abriram para o desejo de aprender mais sobre o assunto. Estar em uma formação para Terapeuta Sistêmico em Florais de Bach com Olinda Guedes é mais uma vez estar corrigindo os rumos dessa navegação maravilhosa que é a vida. Pois, como todas as terapias ensinadas por essa Mestra, não se aplicam apenas para tratar ou curar sintomas, mas para se tornar um estilo de vida.

E assim, cheguei ao Módulo 4 do curso, onde aprendi que existe um grupo de essências destinado aos que sentem falta de interesse pelas circunstâncias atuais. São eles: Clematis; Honeysuckle; Wild Rose; Olive; White Chestnut; Chestnut Bud e Mustard.

Desses sete nomes, que para mim soam quase que impronunciáveis (talvez se tivesse tomado umas gotinhas de Chestnut Bud quando ainda frequentava as aulas de inglês, tivesse aprendido algo assim), esse é um dos que mais me causou encantamento.  Já estou pensado em contar para os meus alunos que estão se preparando para o ENEM e os vestibulares da vida, que essa essência existe e ajuda a aprender as lições.

Porém, o que mais me causou interesse foi o Mustard, pois tenho uma grande amiga, cujos filhos tornaram-se adultos e escolheram viver em outras cidades. Duas filhas dela saíram do país. Essa minha amiga foi diagnosticada com a “síndrome do ninho vazio”, sentia muita tristeza, uma melancolia sem muita explicação, vivia sonolenta.

Ah minha amiga, se eu já conhecesse os florais de Bach, você não teria passado aqueles momentos de constrangimento por adormecer em reuniões e encontro de estudos.

Alegrei-me ainda por perceber que talvez eu nunca tenha precisado de um Clematis, pois nada para mim se enquadra em “tanto faz”.

Há sempre um sonho, um foco e muito interesse pela vida. Mas é possível que nestes tempos de pandemia, em que as aulas estejam remotas por tempo indeterminado, tenha gerado uma situação de trabalho exaustiva, fazendo-me sentir o cansaço do dia-a-dia. 

Umas gotinhas do Olive ajudarão a manter em alta a energia vital e o prazer de trabalhar, para que eu não venha a precisar dos florais que serão estudados no próximo módulo, que trata dos que sofrem de solidão.  

 

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